[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc) desenvolve ações sócio-educativas para atender adolescentes em conflito com a lei. Na perspectiva de ressocializá-los e reatar os laços familiares deste grupo, a Semasc proporciona variadas atividades. Os jovens são atendidos no Centro de Referencia Especializada da Assistência Social (CREAS), localizado no Castelo Branco, e participaram de um dia de lazer diferente no SEST/SENAT. Na oportunidade, garotos e garotas, que estão sob tutela do Poder Judiciário, em cumprimento às medidas sócio-educativas, participaram de brincadeiras, concurso de dança e competições organizadas pelos educadores sociais do CRAS.

O principal objetivo da atividade foi proporcionar momentos de reintegração social para estes jovens. No CRAS, eles participam de cursos profissionalizantes e aulas de arte-educação, por meio das oficinas sócio-educativas. Eles têm acesso a aulas de informática, música e customização (pintura em roupa), que são ministradas por educadores sociais e, paralelamente, participam de momentos de lazer. A diretora do Centro de Referência Especializado, Vilma Texeira Bastos, observa a importância destas atividades para tirá-los da rotina, com atividades prazerosas. “O nosso papel é de reintegrar estes jovens ao convívio social, familiar e comunitário, por tanto nada melhor que proporcionar momentos de lazer, nos quais eles possam se relacionar entre si e com pessoas diferentes na sociedade”, acrescenta Vilma.

O adolescente A.S.S, 14 anos, comenta que seu comportamento mudou muito depois de entrar no projeto e que as atividades contribuem diretamente para que ele não cometa mais ações que prejudiquem as pessoas, um comportamento que, segundo revelou, era freqüente em seu cotidiano. “Depois que eu entrei no projeto passei a não ficar mais tanto tempo na rua com más companhias e devo isso à atenção dada pelos educadores”, comenta.

R.P.J.,17 anos, que participa do programa há 3 meses, diz que a principal mudança foi o incentivo que as ações do Programa Viver Legal lhe proporcionou, para que ele buscasse novas amizades e melhoria no seu desempenho escolar. “Eu gosto muito das atividades desenvolvidas pelo projeto. Pretendo continuar fazendo cursos profissionalizantes, principalmente na área de informática”, disse.

A educadora social Ana Carla Santos, responsável pela realização do dia de lazer, comenta que momentos como estes resgatam a dignidade destes jovens. “Aqui eles se sentem respeitados, se sentem uma pessoa como qualquer outra, que tem deveres e direitos, e o lazer está inserido em seus direitos, por isso nossa intenção é de realizar encontros como estes pelo menos uma vez em cada mês, para resgatar a cidadania nestes jovens”, endossa a educadora.

J.G.S., 17 anos, conta que, após o ingresso no Programa Viver Legal, participando ativamente das atividades, ele parou de fumar e de cometer arbitrariedades. “Acho muito importante a realização de dias de lazer para sair da rotina”, comenta. “Gosto de participar de todas as atividades oferecidas pelo CREAS e acho importante iniciativas como esta. Um dia de lazer fora do ambiente que estamos todos os dias”, conta.

L.S.S., 15 anos, revela que estava absolutamente desacreditado pela família e por muitas pessoas que participavam do seu convívio social. Ele diz que consumia drogas em grande quantidade e apresentava um comportamento muito violento na escola. Hoje, depois do Viver Legal, o garoto é considerado um grande exemplo para os educadores, que nunca desistiram de lutar pela vida do garoto. “Eu usava muita droga e já tentei colocar fogo na escola”, revela. “Depois de algum tempo no projeto, percebi que essas coisas não levavam ninguém a nada e decidi ser um homem de bem, estudar e me formar”, comentou Lucas.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.