[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Representantes dos Conselhos Municipais de Assistência Social, de Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) e do Conselho Tutelar de Aracaju participaram do Fórum da Cidadania da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional de Sergipe, que debateu os problemas do Centro de Atendimento ao Menor (Cenam) realizado no auditório da entidade em Aracaju. Durante os debates, os participantes fizeram relatos sobre a situação do Cenam e apresentaram uma série de sugestões, que serão catalogadas pela OAB/SE e condensadas em um documento a ser enviado pelo presidente da OAB/SE, Henri Clay Andrade, ao governador Marcelo Déda.

Centenas de pessoas representantes de diversas entidades ligadas às políticas públicas voltadas para o atendimento a crianças e adolescentes lotaram o auditório da OAB/SE. Os trabalhos foram conduzidos pelo presidente da OAB/SE, Henri Clay Andrade, e pelo secretário-geral da entidade, José Rivadálvio Lima. Também ocuparam a mesa de trabalhos, a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Mônica Ferreira, a presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/SE, Zelita Correia, o advogado Thiago José de Carvalho Oliveira, que representa a OAB/SE no Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, a advogada Iara Viana de Assis, membro da OAB/SE, que tem uma participação atuante com a causa da criança e do adolescente representando a OAB/SE, o advogado José Humberto Góes Júnior, que representa a OAB/SE no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, o advogado Maurício Gentil Monteiro, presidente da Comissão de Estudos Constitucionais da OAB/SE, a advogada Iêda Vilela, presidente da Comissão de Combate ao Preconceito da OAB/SE, o promotor de justiça Sílvio Roberto Matos Euzébio, da Curadoria da Infância e Adolescência da Comarca de Aracaju, a presidente do Fórum dos Direitos da Criança e do Adolescente (FDCA), Lídia Rego, a presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, Maria Valda Correia Campos, e o vereador Elber Batalha Filho, representando a Câmara Municipal de Vereadores de Aracaju.

Para Mônica Ferreira, presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, o evento promovido pela OAB/SE reflete um intercâmbio. “É importante participar de debates como este porque envolve uma troca de experiências, além de clamar pela sociedade civil que se engaje e que fique atente para estes problemas”, observa Mônica. De acordo com ela, o debate serviu também para aprofundar os debates sobre a implementação do Sistema Nacional de Atendimento Sócio-educativo (SINASE). “Precisamos criar meios para que o SINASE seja implantado e que mantenha sempre uma rotina de capacitação, tendo corpo técnico capacitado, projetos pedagógicos e que os adolescentes infratores tenham uma rotina diária para que possam estar preparados para o convívio em sociedade”, complementou. Mônica Ferreira destacou ainda a luta pela defesa do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). “É preciso que todos nós tomemos conhecimento do ECA e o respeite, para que os direitos das crianças e adolescentes sejam respeitados. Independente de serem ou não infratores”, disse.

Conselheiros tutelares também participaram das discussões. Para o conselheiro Alexandre Santiago, que atua no Segundo Distrito de Aracaju, os debates e as sugestões apresentadas durante as discussões foram de extrema importância até para aprofundar conhecimentos entre os conselheiros. “É de grande importância participar de fóruns e debates porque sãs os conselheiros tutelares que agem diretamente nas comunidades”, disse. Para ele, através de eventos como este, muitas idéias surgem, melhorando e aprimorando o trabalho desenvolvido. “Nós somos soldados e estamos sempre apostos para coibir que estes adolescentes continuem sendo vítimas da sociedade”, completou.

A presidente do Conselho Municipal de Assistência Social, Lisandra Vieira, elogiou a iniciativa da OAB/SE em realizar o debate. “Termos a oportunidade de discutir e debater temas voltados para as crianças e adolescentes e isso é algo que deveria sempre acontecer devido a seu papel relevante na construção dos direitos”, afirmou Lisandra Vieira. “É através destes encontros que levamos as discussões para o colegiado para que possamos nos unir e tomarmos decisões seguras”, frisou.

Durante os debates, o assessor técnico do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Robson Anselmo, fez um pronunciamento caloroso, cobrando cumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). “Foi importante porque serviu para demonstrar que a sociedade civil está alerta ao grande problema do Cenam”, comenta. “A sociedade tem abraçado a causa, justamente quando o assunto está em evidência na mídia em geral com um movimento orquestrado para a redução da maioridade penal e a abertura da OAB é de fundamental importância porque cria debates com as entidades sociais e traz a discussão para o plano da sociedade civil, não limitando apenas à parte jurídica”.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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