Comunidade exerce papel cidadão e se empenha para escolher novos membros do Conselho Tutelar
A mobilização dos eleitores foi intensa nos cinco Distritos da capital sergipana. A Escola Municipal Freitas Brandão, localizada no Bairro Suíssa, área de abrangência do Terceiro Distrito, apresentou um fluxo intenso de votação e recebeu eleitores de peso. Dentre os eleitores que fizeram questão de dar o seu voto, se destacaram o presidente da Seccional de Sergipe da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SE), Henri Clay Andrade, e a ex-presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), Glícia Salmeron, que atualmente exerce a presidência da Casa de Assistência dos Advogados (CAASE).
Para Henri Clay Andrade, sua contribuição com o voto tem dois significados: “primeiro como Presidente da Ordem, que, inclusive a OAB tem assento como membro titular do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, e como cidadão porque entendo que é importante e de grande significância o Conselho Tutelar como instrumento de controle social”, comenta Henri Clay. “Nós precisamos priorizar e a OAB já definiu que uma das prioridades é dar uma maior importância aos conselhos sociais, e o Conselho Tutelar é estratégico para tentar minorar a problemática da discrepância social, da inclusão social da criança e do adolescente como forma eficaz de combater a violência”, comenta Henri Clay, que sabe da importância do papel do conselheiro tutelar na sociedade.
“Ele tem um papel de alta relevância social. Os conselheiros precisam estar comprometidos e envolvidos com a causa da criança e do adolescente. Então, é importante que ele tenha conhecimento, compromisso e envolvimento. A sociedade também precisa estar envolvida com a causa porque não é só papel do Estado, mas da sociedade e da família. O Conselho é um dos instrumentos democráticos que compreendemos como eficientes para propormos e implementarmos políticas públicas capazes de vir a estabelecer uma sociedade mais justa e mais fraterna”, observa o presidente da OAB/SE.
A ex-presidente do CMDCA, Glícia Salmeron, que já participou diretamente dessa política de atendimento à criança e ao adolescente no município de Aracaju, entende que esse é um momento decisivo e muito importante para todos. “É um momento, no qual você vai escolher pessoas que se identificam com crianças e adolescentes e que estão preparadas para lidar com determinadas situações como, por exemplo, crianças que sofrem abuso sexual, então elas precisam conhecer o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e os instrumentos legais que devem ser aplicados. Precisam também ter sensibilidade. Precisam ser pessoas de fato comprometidas com a causa, então elas não precisam só querer, elas precisam querer exercer essa função e precisam saber que a remuneração não é prioridade e sim prioridade absoluta com o tratar, cuidar e dar o encaminhamento correto a essas crianças e adolescentes que sofrem violência de qualquer natureza”.
O ex-vereador de Aracaju, Magal da Pastoral, também compareceu à urna. “Toda eleição é importante porque é uma oportunidade única de escolher seus representantes e os conselheiros tutelares, hoje, têm uma obrigação e responsabilidade maior até porque através do voto aumenta a sua responsabilidade”, comenta o ex-parlamentar. “Participar dessa eleição é muito gratificante para mim porque o Conselho Tutelar é um órgão de suma importância, que vem trazer uma melhoria para as crianças e adolescentes, que precisam ser cuidados com muito mais carinho para que possam ter uma infância mais protegida e uma fase adulta mais responsável”.
No Centro de Referência de Assistência Social Benjamin Alves de Carvalho, um dos locais de votação do Primeiro Distrito, no Conjunto Augusto Franco, os eleitores fizeram fila e nem se incomodaram com a espera. “Estou é feliz em estar aqui cumprindo meu papel. Eu acho que é muito importante o trabalho do conselheiro tutelar, por isso não me importo. No mundo de hoje, onde a violência cada dia aumenta, é muito importante o trabalho desses profissionais que cuidam das crianças e dos adolescentes”, diz a agente operacional Tânia Cristina Souza de Costa.
As eleições que foram coordenadas pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), com todo o apoio da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc), do Tribunal Regional Eleitoral e do Ministério Público, que atuaram com eficiência, garantindo assim um pleito transparente, democrático e tranquilo.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]