‘Canta Colina’ marca aniversário da capital ao som da música clássica
Segundo a presidente da Funcaju, Lucimara Passos, o ‘Canta Colina’ é um evento já consolidado na programação de aniversário da capital sergipana. Ela explicou que esse ano a proposta foi acessibilizar a música clássica e erudita para a população com a apresentação em praça pública. “A colina é um local simbólico para a história da capital, portanto a população merecia uma homenagem de qualidade”, disse Passos.
Lucimara também ressaltou que, além dos 152 anos de Aracaju, está sendo comemorado na ocasião um ano de administração do prefeito Edvaldo Nogueira. Segundo a presidente, a marca desta gestão é fomentar a cultura na capital levando a arte para todos os cantos da cidade. “Esperamos que a população entenda que a Prefeitura de Aracaju está colaborando para construir uma cidade de todos”, comentou.
Regida pelo maestro Guilherme Mannis, a Orquestra Sinfônica de Sergipe abriu as apresentações da noite. Para homenagear a cidade foram selecionadas peças consagradas como a ópera Suite Carmen, de Georges Bizet, a 5º Sinfonia de Ludwig Van Beethoven, além de peças regionais como a Rapsódia sobre o Meu Papagaio, do pianista e regente sergipano Daniel Freire. A Orquestra encerrou sua participação da noite com a música ‘Feira de Mangaio’ de Sivuca, fazendo o público romper com a formalidade ao acompanhar com palmas a apresentação.
O maestro Mannis demonstrou satisfação de participar do ‘Canta Colina’ e elogiou a iniciativa da PMA que leva a música clássica para a população que não tem acesso. “É um esforço muito grande trazer os músicos e os instrumentos para uma apresentação ao ar livre, mas é necessário incluir esse público que não vai ao teatro num projeto cultural”, declarou o maestro.
Na seqüência, o Coral ‘Canarinhos de Aracaju’ subiu ao palco com 50 crianças e adolescentes, com idades entre 11 e 17 anos, regidas pelo irreverente maestro Carlos Magno. Os ‘Canarinhos’ encantaram a platéia com canções regionais entre elas: “Cheiro da Terra”, do cantor e compositor Cláudio Miguel, do grupo Cata Luzes.
Para encerrar a noite, a Camerata de Violões Heitor Villa-Lobos, de Santos, resgatou o saudosismo com um repertório eclético que incluiu diversas vertentes musicais, como a música espanhola, a latino-americana e o sertanejo. O Maestro Antônio Manzoine regia numa perfeita sintonia ao mesmo tempo com a platéia e os violonistas. Em sua primeira visita ao Nordeste, Manzoine demonstrou sua satisfação com a receptividade dos aracajuanos: “Estou encantado com a beleza e organização da cidade e, principalmente com o carinho das pessoas”, afirmou Manzione.
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