Diversidade marca programação do aniversário de Aracaju
No raiar do dia, às 5 horas da manhã, o cidadão aprecia, na Colina do Santo Antônio, nos bairros América e Cidade Nova, a Alvorada Festiva, com queima de fogos. Já às 8 horas, acontece uma missa na Igreja Santo Antônio. A partir das 9 horas, os portadores de necessidades especiais participam da Corrida Cidade de Aracaju, com saída na Praça da Bandeira.
E às 9h30 será realizada uma bela homenagem para o fundador da capital, Inácio Barbosa. Às 10 horas da manhã, o Passeio Ciclístico da Cidade é destaque, com concentração no Parque da sementeira. No período da tarde, às 15 horas, a 4ª Barqueata Aracaju Tó-tó-tó, sai do Conjunto Inácio Barbosa. Chegada às 16 horas, as ruas da capital serão tomadas por diversos atletas, na Corrida Cidade de Aracaju, com saída de São Cristóvão.
Durante a noite, o público que for a Praça de Eventos Hilton Lopes, a partir das 21 horas, vai apreciar a irreverência de Zeca Pagodinho e a inovação de Jorge Benjor. Não se pode discutir o repertório que esses dois ícones da música brasileira vão trazer para a noite do dia 17 de março, mas algo é certo, a alegria vai tomar conta da cidade.
Zeca Pagodinho
No ano de 1959 nascia um dos grandes destaques do samba nacional, Jessé Gomes da Silva Filho, o Zeca Pagodinho. Ele foi criado em Del Castilho, subúrbio do Rio de Janeiro. Cresceu em meio ao samba carioca. Desde cedo já fazia seus próprios versos e melodias. Zeca, ganhou esse apelido em desfiles no bloco Boêmios do Irajá, bairro onde nasceu.
O Zeca Pagodinho costumava frequentar rodas de samba e numa dessas, em 1981, a cantora Beth Carvalho, impressionada com talento daquele jovem, o convidou para gravar com ela o samba ´Camarão que dorme a onda leva´, dele e de Arlindo Cruz. Aos 23 anos de idade, foi convidado a participar do disco ´Raça Brasileira´, que reunia quatro novos grandes nomes do samba: Jovelina Pérola Negra, Pedrinho da Flor, Eliane Machado e Mauro Diniz.
O disco foi sucesso de vendas e de execução, abrindo caminho para os discos solos de Zeca Pagodinho. São 15 discos e um DVD de 1986 até hoje. Ele sempre esteve no topo das paradas e no coração dos brasileiros. Essa música alegre, maliciosa, esperta, amorosa, criativa e despojada, o povo de Aracaju poderá acompanhar.
Jorge Ben Jor
Desde o início de sua carreira, Ben Jor mostrou-se inovador. Como compositor, cantor, músico, bandleader e arranjador Ben Jor é único. É impossível classificar sua música e seu balanço, que são inconfundíveis. Vários artistas de renome nacional e internacional, e diversas correntes musicais já gravaram músicas de Jorge Ben Jor.
Por exemplo, Mas Que Nada, está registrada nas vozes de Ella Fitzgerald, Dizzie Gilespie, Julio Iglesias, Al Jarreau, Trini Lopez, José Feliciano, Fred Bongusto, Mina, Nicoletta, Los Hermanos Castro e em centenas de outras gravações de cantores e grupos musicais em dezenas de países do mundo.
Cultura local
O cidadão não cansa de exaltar a beleza da aconchegante Aracaju. Cidade que tem um potencial cultural enorme. Aproveitando essa qualidade, a Prefeitura de Aracaju promove no dia 24 de março, teatro, cinema e música, em um único dia. Acontece às 18 horas, na Praça Osvaldo Mendonça, conjunto Bugio, uma oficina de MC’s, apresentando ao público técnicas de rima. Logo depois, às 19 horas, o grupo Imbuaça apresenta o espetáculo Teatro Chamado Cordel.
Quando o relógio marcar 20h30, o cinema toma conta com a exibição do curta metragem Avenca, e o longa, Narradores de Javé. Para fechar a noite com chave de ouro, a banda de reggae, Guerreiros Revolucionários, embala o ritmo praiano com versos de força e atitude. E a dupla que contagia o povo sergipano, com a magia dos acordes e letras que provocam a quem mora em Aracaju, não querer ir para outro lugar, e aqueles que ainda não a conhecem, o desejo intenso de vir para cá:
Chiko Queiroga e Antonio Rogério cantam e encantam aqueles que escutam suas músicas a décadas. Desde 1998, os dois resolveram juntar suas vozes, criando uma ligação forte entre artistas e público. Os dois já se apresentaram em vários cantos do mundo. Passa dia e noite e os convites para levar a musicalidade sergipana a festivais em todo o Brasil, nos Estados Unidos, Guatemala e Honduras, não param. Entre os grandes sucessos, estão as músicas, Mestiça, Fim de primavera, Riacho, Desculpe o modo, Disseram, Luz do sol, Aracaju menina, Serpente, entre outras.
Fim das festividades
A programação de aniversário de 152 anos de Aracaju se encerra no dia 31 de março. A comunidade do conjunto Augusto Franco poderá aprender e aprimorar sua arte, através da oficina de grafitagem que será realizada às 18 horas, na praça João Rodrigues. Uma hora depois, às 19 horas, o Grupo Oxente de Teatro, encena a peça, O Santo e a Porca. Já às 20h30 é a vez da exibição do curta metragem, Avenca, e o longa, Narradores de Javé.
Ao fim das festividades, a música de Amorosa e da banda Severina são destaques. Amorosa é conhecida por seu jeito bem nordestino de cantar. Uma verdadeira Imperatriz da música sergipana, quiçá mundial. Ela já está na estrada há 20 anos. Participou de vários festivais, inclusive foi eleita a melhor intérprete no Festival Canta Nordeste.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]