[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]O Centro de Atenção Psicossocial (Caps – David Capistrano), localizado no bairro Atalaia, está passando por reformas. Desde o último dia 12, segunda-feira, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) desocupou as instalações físicas onde funciona o serviço para que fossem ajustados os problemas na rede de esgoto e na instalação elétrica do prédio. A expectativa é que num prazo de 30 dias os serviços voltem a ser normalizados, para que então usuários e profissionais possam desfrutar de um espaço melhor organizado.

De acordo com gerente do Caps David Capistrano, Amanda Pires, a reforma no prédio já era aguardada. Ela lembra que no ano passado o Caps já havia passado por uma pequena adequação, mas que desde então a reforma tão aguardada somente foi possível ser feita agora. “A reforma é necessária, pois as condições físicas do prédio são importantes por proporcionar um melhor acolhimento ao usuário, além de melhorar as condições de trabalho dos profissionais”, destaca Amanda Pires.

Atualmente, o Caps David Capistrano acompanha um público de aproximadamente 500 usuários. Para que o acompanhamento a esses usuários não fosse comprometido, Amanda Pires informa que a SMS elaborou algumas diretrizes para continuidade do fluxo. De acordo com ela, uma organização da equipe foi estabelecida na direção de garantir alguns encaminhamentos importantes quanto ao fluxo de usuários, de orientações aos usuários e familiares, bem como pactuações com as demais redes assistenciais da Saúde Municipal.

No último dia 9, a coordenação do Caps David Capistrano convocou uma assembléia extraordinária do serviço, que contou com a participação de usuários, familiares e trabalhadores. O objetivo da assembléia era o de dar aos participantes ciência do cronograma da reforma e modo de organização do serviço no período de realização da mesma.

Enquanto a reforma física do prédio se desenrola, os profissionais que atuam no Caps estarão em oficina para a reorganização do processo de trabalho, bem como para o planejamento das ações para o ano de 2007.

Uma nova perspectiva

O primeiro Caps implantado em Aracaju pela Prefeitura foi o Arthur Bispo do Rosário, que funciona em parceria com a ONG Associação Luz do Sol. Em seguida, no ano de 2002, foi construído o David Capistrano. Além destes, a população aracajuana conta com outros três Caps, o A/D Primavera, com atenção voltada aos dependentes de álcool de drogas, o Liberdade, que funciona 24 horas, e o Caps Vida infantil, último a ser integrado à rede.

O tratamento a usuários com transtornos psíquicos em Aracaju, ofertado em todos os Caps, é baseado em oficinas terapêuticas e atividades de Educação Física e Artes Plásticas. Todo o cuidado com os pacientes é realizado por uma equipe multidisciplinar, formada por psiquiatras, psicólogos, enfermeiros, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, arte-educadores, professores de Educação Física e oficineiros.

Depois de implantada essa nova forma de atendimento a usuários portadores de transtornos mentais, o número de internações em clínicas psiquiatras reduziu em 40%. Isso mostra o quanto é importante um tratamento fundamentado no respeito, evidenciando que é possível se conviver com as diferenças.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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