[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Adolescentes que nunca haviam tido a oportunidade de conhecer de perto diferentes espécies marinhas, visitaram o Oceanário de Aracaju. A visita faz parte das atividades de estímulo à cultura e ao conhecimento proporcionadas pela Prefeitura de Aracaju a crianças e adolescentes, que vivem em situação de risco e vulnerabilidade social.

Na manhã de hoje, adolescentes em conflito com a lei, que estão sob tutela do Poder Judiciário e atendidos pelo Programa Viver Legal da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc), ficaram encantados com a oportunidade que tiveram de ter acesso a preciosas informações sobre a vida marinha.

As atividades desenvolvidas no Programa Viver Legal garantem a estes adolescentes a chance de entrar em contato com uma nova realidade, efetivando, desta forma, o processo de cidadania. Para o grupo, que pela primeira vez teve acesso ao Oceanário, esta foi uma oportunidade única. Durante a visita, pôde-se observar a surpresa dos adolescentes em relação à variedade de animais do aquário. Mas o que realmente chamou a atenção dos jovens foi o tanque com sete tubarões. “Este passeio está sendo muito animado. Vi muitos peixes que eu nunca tinha visto antes. Me surpreendi muito com o tubarão porque eu nunca tinha visto”, revelou L. O., de 16 anos, que conta ainda que, desde que começou a fazer parte do Projeto, sua vida apresentou grandes mudanças. “Participar deste projeto está sendo bom para mim porque é uma segunda chance. Eu participo de muitas oficinas como a de pintura de tecido e não ando mais na rua”, destacou o jovem, que diz que pretende trabalhar com o ofício de estamparia que aprendeu no Viver Legal.

“Achei muito bom este passeio porque eu nunca tinha vindo aqui. Gostei muito de ver coisas diferentes”, conta L.S.S, enquanto seus olhos brilhavam em frente aos diferentes aquários. “Este programa me ajudou a ver as coisas de um modo diferente. Minha vida melhorou. Agora eu já posso dizer que sei mexer em um computador porque aprendi na oficina do programa”, complementa L.S.

Para o adolescente G.S, de 19 anos, o passeio foi uma grande descoberta e um despertar de novos sonhos e objetivos de vida. “Eu nunca tinha visto um ouriço do mar e nem uma estrela viva”, revelou. “Nem posso explicar o que significa este passeio pra mim. Desde que entrei nesse Programa minha vida mudou muito porque antigamente eu vivia no mundo das drogas e agora mudei, aprendi a me comportar, a não ser racista, a não tratar mal o próximo”, comenta. “Depois dessa visita, percebi o quanto quero conhecer o mundo subaquático. Quero agora estudar para tentar ser um biólogo”, revelou o jovem, cheio de esperança.

Os garotos foram acompanhados por profissionais, que compõem a equipe multidisciplinar da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania, que trabalham com estes adolescentes. Estes profissionais não escondem a satisfação em ver o progresso dos adolescentes durante as atividades sócio-educativas desenvolvidas no Viver Legal. Lidiane de Melo Drapala, uma estagiária do curso de psicologia, revela que a atividade realizada tem a finalidade de despertar o interesse dos adolescentes para atividades diferentes e também para estimular o bom comportamento do grupo. “Estes adolescentes em geral são carentes de educação, de cultura, de afeto, entre outras coisas. Então, estes passeios servem para estimular, para mostrar um outro mundo, outras realidades a eles”, destaca Lidiane.

No Programa Viver Legal, os adolescentes participam de diferentes cursos e oficinas sócio-educativas, com acesso ao conhecimento e aulas de cidadania, de forma a fortalecer os laços familiares e de reinserção social. Entre outras, são disponibilizadas Oficinas de Música, Computação e Pintura em Tecido.

Os adolescentes adoram as atividades proporcionadas pela Semasc. “O Programa faz a gente se sentir bem. Não ficamos na paranóia. Eu gostei muito de poder fazer um curso de informática porque acho que pode ajudar na hora de procurar um emprego. O Programa tem me estimulado a querer voltar a estudar e, quem sabe, poder ser um padeiro no futuro”, sonha J.C.F.S, de 17 anos.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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