[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Na última quarta-feira, 21, a Prefeitura de Aracaju conseguiu um feito inédito que irá beneficiar diretamente cerca de 71 mil pessoas que hoje residem em áreas consideradas críticas em relação a infra-estrutura e condições de moradia. A Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Presidência da República aprovou o Plano Estratégico Municipal para Assentamentos Sub-Normais, elaborado pela equipe técnica da Secretaria Municipal de Planejamento.
Segundo a secretária de Planejamento, Lúcia Falcon, esta iniciativa marca o início do processo de municipalização da política habitacional com um diferencial inédito, já que inclui todos os estudos técnicos de forma integrada, propondo, em longo prazo, a solução definitiva para a questão habitacional em Aracaju.
Lúcia Falcon complementou informando que os levantamentos técnicos identificaram 72 favelas, um déficit habitacional de 13.800 residências, e ainda cerca de 10 mil residências já existentes que necessitam de beneficiamento. O projeto iniciou outra realização inédita que é a demarcação de todas as áreas de interesse ambiental e de risco do ponto de vista social existentes em Aracaju.
Com a aprovação do plano, a prefeitura iniciará como projeto piloto as intervenções no bairro Coroa do Meio, considerado como um dos pontos críticos, onde serão construídas 600 moradias e concedidos títulos de propriedade a 2.581 famílias.
Dentre as obras previstas estão a urbanização (drenagem e pavimentação), obras de contenção junto ao manguezal, aliado ao desenvolvimento de um projeto de Educação Ambiental envolvendo todos os moradores, a construção de um centro de referência em parceria com o Ibama e Universidade Federal de Sergipe, incluindo o “Museu do Mangue”, além da criação e reativação de unidades produtivas promovendo a geração de emprego e renda, em parceria com a Fundação Municipal do Trabalho. Todos os programas sociais desenvolvidos pela prefeitura no local serão ampliados, a exemplo da abrangência de creches, escolas e postos de saúde.
Ao todo, serão investidos recursos da ordem de R$ 12,7 milhões de reais, através da parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). A estimativa é de que as obras sejam concluídas num prazo de dois anos. A partir da aprovação, ocorrida na última quarta-feira, a próxima medida é a assinatura do contrato que está prevista para o mês de julho, em data a ser definida.
Após a conclusão deste projeto piloto outras áreas também serão incluídas para promover a solução definitiva da questão da moradia em toda a capital. “Isto marcará uma radical mudança na abordagem da questão habitacional que passará a ser encarada de forma integrada ao desenvolvimento urbano, promovendo uma significativa melhoria na ambiência urbana e na qualidade de vida da população de Aracaju”, finalizou Lúcia Falcon.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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