[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]As ações de prevenção desenvolvidas pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) no presídio feminino de Aracaju, através de um trabalho integrado entre os programas municipais de DST/Aids e Saúde da Mulher, encerram o ano de 2005 com a avaliação positiva. É o que confirma a idealizadora do projeto, a técnica em educação e saúde do Programa Municipal de DST/Aids, Jô Oliveira. Palestras, oficinas, exibição de filmes, esquetes teatrais e até a coleta de sangue para o teste de HIV foram algumas das atividades desenvolvidas.

O objetivo do programa é levar informação às internas quanto à prevenção de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST’s) e estimular o cuidado com a saúde, já que se trata de pessoas que foram privadas de sua liberdade e que precisam de orientação e acompanhamento. Conforme explica Jô Oliveira, essas ações são de grande importância pela possibilidade que elas abrem de valorização da auto-estima das internas, respeitando sempre a individualidade de cada uma. “A pessoa passa a se cuidar mais”, explica.

O trabalho foi iniciado na primeira semana de setembro com ciclos de palestras abordando vários temas como vulnerabilidade, drogas, DST/Aids e saúde da mulher. Através das palestras as internas aprenderam a forma correta de se prevenir contra o Câncer do Colo do Útero, contra as doenças sexualmente transmissíveis, como identificar o Câncer de Mama, a idéia de redução de danos, entre outros. As atividades seguiram dinâmicas que não só informam por meio de palestras, como também através de métodos que tornam o aprendizado mais fácil de ser absorvido. A esquete teatral, desenvolvida pelo grupo teatral “A arte de prevenir é melhor do que remediar”, foi uma das dinâmicas encontradas pela SMS para que a mensagem fosse melhor apreendida, sempre com a discussão de formas viáveis de prevenção à essas doenças.

“Nós não fomos lá para fazer um trabalho a mais, mas para realizar algo que não vinha sendo feito. Se temos um serviço de acesso que é garantido para toda população, temos que garantir que esse acesso também chegue àqueles que se encontram com sua liberdade privada”, salienta Jô Oliveira.

Só nesta primeira fase algo em torno de 53% das internas fizeram a coleta de sangue para o exame de HIV, que foi inclusive uma das reivindicações feita por elas. A agilidade no resultado, credenciada pelo programa, foi um outro ponto positivo destacado pela técnica. As detentas aguardaram apenas 15 dias para receber os resultados. Não foi registrada nenhuma incidência da doença. Segundo Jô, apenas um caso de sífilis foi constatado e a paciente já foi encaminhada ao serviço especializado do Centro de Referência em DST/Aids, situado na Av. Barão de Maruim, para receber o devido tratamento. A previsão de Jô é que nos primeiros meses de 2006 a segunda etapa do programa seja concluída.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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