[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A população atendida pelos programas sociais executados pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc) comemora os bons resultados alcançados a partir das ações realizadas para atender crianças e adolescentes que vivem em situação de risco e vulnerabilidade social. A Semasc realizou uma confraternização, que proporcionou a interação de crianças e adolescentes inseridos no Programa de Cumprimento de Medidas Sócio-Educativas, o Viver Legal, destinado a atender adolescentes que cometeram atos infracionais e estão sob tutela do Poder Judiciário, e no Programa Municipal de Enfrentamento a Violência Sexual Infanto-juvenil, que atende vítimas e famílias de crianças e adolescentes que sofreram algum tipo de violência.

A confraternização também contou com a presença das respectivas famílias das crianças e dos adolescentes, cuja festa aconteceu em clima de animação no Centro de Referência de Assistência à Família Gonçalo Rolemberg Leite. Os adolescentes do Programa Viver Legal completarão em fevereiro um ano de atendimento e estão satisfeitos com os efeitos das atividades que participaram. Nas Oficinas das quais participam, os adolescentes abandonam um passado marcado pela violência e abraçam novas oportunidades que o encaminham à reinserção familiar e social.

Para o adolescente J.S, 17 anos, que cumpre medidas sócio-educativas há quatro meses, o programa tem representado um novo caminho em sua vida. “Estou participando da Oficina de Percussão, desenvolvida no meu bairro pela Secretaria”, diz. “Este Programa me deu essa força e eu abracei. Estou fazendo algo que gosto e me sinto muito bem, num ambiente que gosto, com amigos”, comenta ainda J.S. “Quando estou ensinando na oficina me sinto num ambiente familiar”, completa.

F.C, 21 anos, revela que o programa lhe trouxe novas esperanças. “Há dois meses estou cumprindo medidas no Centro de Referência do bairro onde moro. Estou torcendo muito para que consigam me colocar no programa do primeiro emprego porque eu queria ser mecânico”, confessa. O programa Viver Legal é executado em parceria com a 17ª Vara Judicial. “Atualmente há 60 adolescentes com idades entre 13 e 21 anos inseridos no programa, que além de determinar o cumprimento das medidas sócio-educativas, atende ainda as necessidades sociais do adolescente e da família”, destaca a coordenadora do Programa Viver Legal, Maria Cristina Moreira. “O programa procura ainda inserir esses adolescentes em outros Programas Sociais e encaminhá-los para cursos profissionalizantes e, a partir dos 17 anos, tentamos inseri-los no Programa Federal Primeiro Emprego”, comenta a coordenadora.

Durante a festa, houve sorteio de brindes, entrega de presentes e espetáculos de dança e música, ambos apresentados por crianças e adolescentes de outros programas executados pela Semasc. Damião dos Santos de 19 anos, que por quatro anos esteve inserido no Programa Criança Cidadã, coordenou o espetáculo de dança. Ele revela que sua vida mudou por causa do Programa. “Antes eu era uma pessoa que só queria brigar, depois voltei a estudar e deixei de ser ignorante”, avalia. “Hoje sou voluntário em um dos Centros de Referencia da Assistência e trabalho profissionalmente com a dança. Me sinto muito realizado”, revela.

Para as mães de crianças e adolescentes inseridos nos programas, a confraternização representou também um momento de alegria. “Estou muito animada com esta comemoração e muito feliz porque este programa ajuda muito a gente. Aqui tem psicólogo e a gente sempre pode conversar. Toda a nossa família vem pra cá, e, com as reuniões de todo mês, sinto que muita coisa mudou em nossas vidas”, comenta A.R, mãe da pequena J.R, de oito anos que há três está inserida no programa de Enfrentamento à Violência. Antes de ser atendida pelo programa A. R. vivia em clima de muitas divergências em casa. “Agora sinto que tudo está melhor, antes na minha casa era só tristeza”.

Outra mãe que está satisfeita é M.J. “Meu filho está mais calmo e mais feliz. Nesse pouco tempo de programa já notei que ele agora vem direto para casa, não fica mais pela rua”, revela a senhora, ao comentar sobre seu filho J.M de 12 anos que há um mês recebe apoio do Programa.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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