Programa Municipal de DST/Aids disponibiliza medicamentos anti-retrovirais para pacientes com Aids

[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Com a municipalização do sistema de saúde da capital, o serviço de dispensação de medicamentos anti-retrovirais para pacientes com Aids passou a ser realizado pela Prefeitura de Aracaju. O acesso universal e gratuito ao tratamento foi estabelecido em 1996 com a Lei nº 9.313 e em Sergipe, desde 2002, as pessoas portadoras do vírus HIV ou com a doença já manifestada podem exercer o seu direito no Serviço Ambulatorial Especializado do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), localizado atualmente na Av. Barão de Maruim.

O repasse é feito pelo Ministério da Saúde, que mensalmente recebe um relatório sobre a quantidade de usuários e de medicamentos dispensados. De acordo com a Coordenação do Programa Municipal de DST/Aids, a unidade atende a uma média mensal de 420 pacientes, entre adultos e crianças. “Mas isso não significa que temos somente esse número de pessoas realizando a terapia”, informa o técnico do Programa, Rogério, completando que existem usuários que adquirem remédios para dois meses ou mais.

Para ter acesso à medicação, não é necessário que o paciente esteja recebendo acompanhamento médico da equipe do Cemar. “Como somos referência para todo o estado, há pessoas que são atendidas em outras unidades, mas que têm o mesmo direito de receber do município de Aracaju os medicamentos”, explica Rogério. Quando o usuário procura o serviço, munido da receita médica, ele é cadastrado junto ao Ministério da Saúde e passa a ser inserido no Programa.

Ao todo, são 18 tipos de anti-retrovirais, distribuídos em quatro classes de medicamentos, que agem de forma diferente no organismo com a função de inibir o desenvolvimento do vírus. Geralmente o tratamento é iniciado quando a pessoa deixa de ser soropositivo e passa a apresentar os sintomas da Aids, mas há casos em que a terapia pode começar antes da manifestação da doença.

Os remédios mais utilizados são o Zidovudina (AZT), Lamivudina (3TC), Efavirenz (EFZ) e Kaletra (Lop/R). Na unidade também é possível encontrar o medicamento Enfuvirtida (T20), substância lançada este ano que age como inibidor de fusão entre o vírus HIV e as células de defesa. Cada frasco custa em média R$ 3 mil. Além dos anti-retrovirais, o Programa garante acesso à medicação para as chamadas doenças oportunistas. “São aquelas doenças ocasionadas pela baixa imunidade do organismo, tais como toxoplasmose, pneumonia e tuberculose”, esclarece Rogério. O fornecimento desses remédios é feito através de um convênio entre o município e o estado.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]