[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Desenvolvendo o seu papel de instituição que busca melhorar a qualidade de vida dos usuários de álcool e outras drogas, o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) Primavera tem alcançado resultados positivos quando o assunto é inserção social. As atividades direcionadas aos usuários, além de contribuir para o tratamento, permitem que eles transformem o aprendizado em fonte de renda.

Através das oficinas produtivas, que não deixam de lado seu caráter terapêutico, o público atendido tem a oportunidade de mostrar o que sabe fazer. As peças criadas trazem a marca de um grupo que ainda confia na sua capacidade de produção. E nesse sentido, tudo é transformado em matéria-prima, que mais tarde cede lugar aos enfeites, brinquedos e artigos domésticos. Os objetos geralmente são feitos com madeira, papel, plástico e barro.

Para o usuário José Carlos de Oliveira, 59 anos, inserido no Caps há três, as oficinas ajudam as pessoas a descobrirem o potencial que têm guardado. “Aqui tem diversos tipos de materiais e cada usuário faz aquilo que se identifica”, relata José Carlos, afirmando que gosta mais de trabalhar com colagem de papel emborrachado.

A divulgação do trabalho é feita através de bazares organizados pela Secretaria Municipal de Saúde. Até agora já foram realizados dois, um na Praça Camerindo e outro no Mirante da 13 de Julho. De acordo com o oficineiro Luciano Ferreira, mais uma exposição está prevista para os próximos dois meses. “Ainda não definimos data e local para este bazar, mas estamos viabilizando a sua realização para que as peças vendidas sejam revertidas em dinheiro para a compra de material”, informa.

Fonte de Renda
As oficinas também têm cumprido a função de geradora de renda. Segundo Luciano, o Caps Primavera tomou a iniciativa de dar condições para que os usuários se beneficiem financeiramente do que aprenderam a confeccionar.

A usuária Rose Mary Santiago é um exemplo. Através do apoio dado pelo Caps, Rose comprou a matéria-prima necessária para a produção de velas aromáticas e aromatizantes de automóvel. O trabalho é feito em parceria com o seu marido, que também está inserido no Programa de Saúde Mental do município. “Nós saímos para vender esses produtos no mercado e em avenidas movimentadas”. Com o dinheiro obtido, eles já conseguiram alugar uma casa e hoje sobrevivem desse trabalho.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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