[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Acordar durante a madrugada com a casa inundada, proliferação de doenças respiratórias, riscos de curto-circuito em ligações elétricas clandestinas e afogamento de crianças durante as enchentes no período de inverno. Essa era a realidade vivida até bem pouco tempo pela família de Íris de Almeida, 21 anos, mãe de quatro filhos, ex-moradora de palafita no manguezal do bairro Coroa do Meio.

De acordo com ela, que teve três dos seus quatro filhos vítimas de afogamento durante as enchentes que invadiam seu barraco, a nova casa cedida pela Prefeitura de Aracaju, através do Projeto de Reurbanização do bairro Coroa do Meio, tem proporcionado a centenas de famílias qualidade digna de vida. “A gente vivia com medo da energia que nos barracos era de gambiarra, sempre tinha curto-circuito, meus três meninos foram afogados pela água que invadiu o barraco uma noite. Além disso, todo mundo ficava gripado, meu menino mais novo teve até pneumonia”, relatou Íris.

A família de Íris ocupa atualmente uma das 309 casas de alvenaria já entregues pela prefeitura. No total, o projeto construirá 600 unidades habitacionais com quarto, sala, cozinha, banheiro, além de instalações elétricas e hidráulicas. As ruas são devidamente drenadas e pavimentadas, garantindo mais dignidade, comodidade e segurança aos moradores.

Para Manuel Messias, 34 anos, que morou em palafitas durante seis anos, o diferencial para ele em obter uma casa de alvenaria foi o saneamento básico. “Quando eu morava no mangue não existia uma encanação para esgotos e muito menos fossa. As crianças viviam doente e o mal cheiro era insuportável. Agora é muito diferente”, disse Manuel.

Já a dona de casa Edilaine Santos, 24 anos, afirma que a casa construída pela Prefeitura de Aracaju possibilitou conforto e um tratamento mais eficaz para sua filha Taísse, que contraiu meningite aos 3 anos de idade quando morava no barraco. “Essa casa veio no momento em que realmente precisava, pois minha filha pôde ser tratada durante sua doença. Onde a gente vivia era muito difícil para sair quando ela passava mal durante as madrugadas, com tudo alagado. Na nova casa tudo é mais fácil, cuidei dela e hoje está curada”, completa.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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