Alceu Valença apresenta hoje seu novo show no Forró Caju
As boas novas ficam por conta das canções trazidas de seu mais recente CD de inéditas, ‘Na embolada do tempo’, o 26º de sua carreira, lançado em janeiro de 2005 pela Indie Records, que se embolam, no bom sentido, com as vigorosas raízes de sua música espelhadas em seu trabalho anterior, ‘Ao vivo em todos os sentidos’.
Vivíssimo, violão rente ao peito, incansável, contagiante, como lhe é peculiar, Alceu vai à vida ao lado de sete músicos que interpretam o seu cancioneiro como se as suas próprias almas, traduzidas por seus instrumentos: guitarra e violão de aço, baixo, teclado, bateria e percussões, além do incendiário sexteto de metais ‘importado’ de Pernambuco, comandado por Spok.
Tais inéditas, como não poderiam deixar de ser, nascem com paladar e digital valencianas, como o arretado coco de embolar que batiza o trabalho, pulsante sobre instigante cama percussiva de berimbaus, versando sobre o tempo, tema que permeia seu novo álbum. Em ‘Ai de ti Copabacana’, xote dolente que homenageia o Rio de Janeiro e um dos ídolos de Alceu, Rubem Braga, se destaca o caminho que o baixo elétrico percorre nas ruas da canção. ‘Depois do Amor’, toada ligeira que exala sensualidade mostra a faceta de poeta-sedutor, tão vibrátil quanto nas famosas ‘Belle de Jour’ e ‘Amor Covarde’.
Maracatus e cirandas ganham suporte nas alfaias. Frevos, como ‘Vampira’, tema que pipocou no último carnaval pernambucano e ‘Pelas Ruas que Andei’, nos metais. Em todo o show, destaca-se a verve do instrumento de Paulo Rafael, comparsa de Valença há décadas e cuja sonoridade se funde com precisão à criada na cartola do mágico Alceu. ‘Tropicana’, sucesso de todas as estações, integra o repertório. Assim como as epifânicas ‘Anunciação’ e ‘Tomara’, as carnavalescas ‘Bicho Maluco Beleza’ e ‘Diabo Louro’.
Fonte: site oficial do cantor.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]
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- Alceu Valença apresenta hoje seu novo show no Forró Caju – Foto: Edinah Mary
