[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc) está intensificando ações para buscar alternativas de inclusão social junto aos flanelinhas que costumam pedir dinheiro nos semáforos da capital. Na tarde desta terça-feira, dia 7, depois de abordagens de rua realizadas por educadores sociais, um grupo de flanelinhas foi encaminhado para um encontro com a secretária Rosária Rabêlo. O segundo encontro entre a secretária e outros flanelinhas acontecerá na tarde de amanhã, quarta-feira, dia 8, a partir das 14h na Praça Santa Isabel.

O primeiro encontro aconteceu no quiosque do Mirante da Praia 13 de Julho com um grupo formado por flanelinhas que atuam nos semáforos da Praia 13 de Julho e da avenida Saneamento. “Tenho certeza que vocês não querem ter esta vida o tempo todo e a melhor maneira de encontrar uma forma para ajudar vocês neste processo é ouvir cada um para que possamos encontrar um meio que venha lhes proporcionar novas perspectivas de futuro”, disse a secretária, dirigindo-se ao grupo.

Durante o encontro, Rosária Rabêlo explicou que esta ação tem como objetivo identificar as demandas deles e a origem daqueles adolescentes que insistem em permanecer nos semáforos limpando pára-brisas de carros, como alternativa de renda. “É uma forma da gente conhecer as demandas, o interesse e também a origem deles, o rendimento que cada um tem nos sinais, vislumbrando a elaboração de um trabalho junto a este segmento”, informa Rosária.

Neste primeiro grupo, a prefeitura verificou que muitos deles já constituíram família, com idade que varia entre 16 e 24 anos, sendo que a maioria vem de Nossa Senhora do Socorro. Os garotos, que no início ficaram inibidos, logo compreenderam as intenções da Semasc e não pouparam elogios à iniciativa. “Foi uma conversa boa com a secretária, que pode mudar nossa vida tirando a gente do sinal”, desabafou Daniel, 20 anos. “Eu gostaria de ser jogador de futebol, mas agora não dá mais, então quero ser pintor para honrar meu pai que já morreu”, complementou. “Foi um encontro muito bom, a gente quer um emprego com carteira assinada para sair do semáforo”, confessa A.A.M, de 17 anos, que pretende dar continuidade aos estudos para ser advogado.

O comerciário Deysison Ricardo Alves de Lima, que trabalha num quiosque na 13 de Julho acompanhou a reunião da secretária com os flanelinhas e elogiou a iniciativa. “É importante a gente saber que tem alguém se importando com esta situação e querendo tirar eles dessa vida”, comentou.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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