Semasc realiza debate sobre violência sexual infanto-juvenil hoje à tarde
A secretária Rosária Rabêlo, da Assistência Social e Cidadania de Aracaju, explica que a obra trará uma grande contribuição para que seja desenvolvida uma política eficaz no atendimento a crianças e adolescentes em situação de abrigo na capital sergipana. “Sem um estudo real dos abrigos não teremos base para podermos traçar uma intervenção”, diz Rosária. “Acreditamos que os resultados desta pesquisa consignam-se como instrumento fundamental para formulação de proposições e ações inclusivas, que viabilizem uma melhoria nas condições de vida das famílias e, consequentemente, o retorno de crianças e adolescentes ao convívio familiar e social”, observa a secretária.
A assistente social Márcia Tavares, mestre em serviço social, professora da Universidade Tirantes e integrante da equipe técnica da Semasc, fez uma explanação mostrando ao público presente como a pesquisa foi realizada, destacando os pontos positivos e negativos identificados nos abrigos com o intuito de contribuir com a adoção de ações que possam efetivamente proporcionar melhoria nos abrigos da capital.
INTERCÂMBIO
Ainda na primeira fase do seminário, a psicóloga Dalka Chaves de Almeida Ferrari, coordenadora geral e de parcerias do Centro de Referência às Vítimas da Violência do Instituto Sedes Sapientiae, do Estado de São Paulo, ministrou uma palestra falando sobre “Mobilização Social – Um desafio no Enfrentamento à Violência Sexual Infanto-Juvenil”.
A psicóloga defendeu a importância do poder público trabalhar de forma articulada com medidas preventivas priorizando as equipes interdisciplinares e a rede interinstitucional, de forma que toda a sociedade seja envolvida neste processo. Dalka traçou um perfil das atividades desenvolvidas pelo Instituto Sedes Sapientiae, destacando a atuação da entidade para transformar crianças, adolescentes e membros de suas respectivas famílias em agentes multiplicadores para que a população tenha conhecimento das questões relacionadas à violência sexual infanto-juvenil. “No instituto realizamos oficinas educativas com crianças e adolescentes com temáticas sobre sexualidade, violência, ECA, Conselho Tutelar e, ao final das oficinas, há a criação de uma cartilha educativa sobre os temas abordados”, informa.
Os trabalhos serão retomados à tarde com um debate relacionado ao tema “A Intervenção no fenômeno da violência sexual infanto-juvenil”. Está prevista, neste debate, a participação de representantes da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania, Polícia Federal, Ministério Público, Delegacia Especial de Atendimento de Crianças e Adolescentes, Projeto Libertar, Programa Sentinela e Juizado da Infância e Adolescência.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]
