[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]O prefeito Marcelo Déda determinou a ampliação da proposta inicial de 7% para 10% no índice de reajuste salarial dos servidores municipais oferecido pela Prefeitura de Aracaju este ano. A proposta é o limite máximo que pode ser dado pela prefeitura para que o município continue respeitando a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), mantenha o pagamento dos servidores em dia e prossiga com o elevado ritmo de investimentos em toda a capital.

O valor foi apresentado pelo próprio prefeito no final da tarde de ontem, numa reunião realizada no Palácio Ignácio Barbosa entre a comissão de negociações da prefeitura e o Sindicato dos Profissionais de Ensino do Município de Aracaju (Sindipema).

Além de demonstrar claramente o respeito à tradição democrática de negociação salarial entre a prefeitura e os movimentos sindicais, o aumento de 10% vai representar um ganho real de 3,7% sobre o valor da inflação, que chegou a 6,3% no período de maio de 2004 a maio de 2005.

A proposta tem validade para todas as categorias de trabalhadores do município e prevê ainda que nenhum servidor terá vencimento base inferior a R$ 310. Desta forma, o valor do salário mínimo municipal vai ser mantido acima do pago pelo governo federal, que aumentou o mínimo nacional para R$ 300.

“Mais uma vez a prefeitura está fazendo um grande esforço para garantir o maior reajuste possível. Os sacrifícios feitos por nossa administração para pagar melhor os servidores e os direitos de progressão nas carreiras são indiscutíveis e têm sido reconhecidos”, avaliou o prefeito. Ele reafirmou ainda sua esperança de que não só o magistério, mas todas as categorias, compreendam e apóiem o aumento proposto pela prefeitura.

Respeito ao servidor

Aracaju compromete atualmente 53,29% de sua receita corrente líquida com o pagamento dos servidores e é a capital brasileira que mais investe na sua folha de pagamentos de acordo com dados da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) referentes a dezembro de 2004, apresentados durante um seminário sobre os cinco anos da LRF, realizado no início deste mês em Brasília.

Para se ter idéia, capitais como Curitiba (PR) comprometem apenas 24,6% de sua receita, Salvador (BA) 33,7%, o Rio de Janeiro 43, 08%, e o governo do Estado de Sergipe 42,9%. A média nacional de comprometimento das receitas líquidas com o pagamento de servidores é de 42,51%.

Assim, os 10% de aumento oferecidos pela Prefeitura de Aracaju este ano são o teto máximo para que a cidade continue dentro do limite prudencial de 57% estabelecido pela LRF para comprometimento da receita com salários. “A prefeitura quitou débitos com seus funcionários oriundos de gestões anteriores e nunca atrasou um dia sequer o pagamento dos salários e do 13º dos trabalhadores municipais”, lembrou o prefeito.

Reunião com secretariado

Marcelo Déda anunciou que na próxima sexta-feira, dia 13, vai reunir todos os secretários municipais para determinar cortes no custeio das secretarias e adequar os investimentos de modo a continuar ofertando e ampliando os serviços à população. “Todos as secretarias terão sua cota de sacrifício. Vamos trabalhar para honrar nossa proposta sem deixar cair a qualidade de nosso trabalho nos bairros da capital”, enfatizou o prefeito.

Ainda hoje a comissão de negociações salariais da prefeitura, composta pelo vice-prefeito e secretário municipal de Governo, Edvaldo Nogueira; e os secretários Nilson Lima (Finanças), Francisco Dantas (Administração) e Oliveira Júnior (chefe de gabinete do prefeito), vai comunicar a nova proposta da prefeitura a todos os sindicatos de servidores municipais de Aracaju.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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