[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc), está realizando a “Oficina Temática” sobre violência sexual infanto-juvenil e o trabalho infantil, tendo os métodos preventivos como os principais focos de discussão. Cem adolescentes, entre 12 e 18 anos assistidos pelo Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), estão participando da atividade, que está sendo realizada no Centro de Referência da Assistência Social João Oliveira Sobral, no bairro Santos Dumont.

Para garantir maior compreensão dos temas abordados, a coordenação do Programa Municipal de Combate a Violência Infanto-Juvenil ministra as atividades com turmas compostas por 50 participantes pela manhã e 50 durante à tarde.

A assistente social Claudia Cardoso, coordenadora do Programa Municipal de Combate a Violência Sexual Infanto-Juvenil, avalia que oficinas dessa natureza têm fundamental importância na rotina de adolescentes que são vítimas da violência.

Durante as atividades expositivas, as assistentes sociais Claudia Cardoso e Gardênia de Almeida, junto com as estagiarias Solange Fonseca e Ticiane Sobral, do curso de psicologia, deram ênfase à importância da prevenção, divulgando os locais e como as vítimas da violência podem denunciar e quais os órgãos que prestam atendimento às crianças e adolescentes vítimas, seja de violência física, psicológica, sexual ou da exploração do trabalho infantil. “Os objetivos propostos pela oficina estão sendo todos alcançados”, avalia Claudia Cardoso.

DISSEMINANDO CIDADANIA
A concentração dos adolescentes durante as atividades revela a expectativa dos garotos. WSJ, 13, não esconde a satisfação em participar das discussões. Ele entende que a oficina foi muito importante por permitir maior entendimento sobre o assunto e como agir para evitar a violência. “Essa foi a palestra que mais esclareceu as minhas dúvidas, gostei muito”, confessa.

Durante a oficina foi aberto espaço para que os adolescentes pudessem expor as suas idéias. Foi o momento mais descontraído e de total integração entre a equipe do Programa Municipal de Combate a Violência Sexual Infanto-Juvenil e os participantes da oficina. Nesse momento, eles puderam tirar as dúvidas, falar sobre o que tinham aprendido e também relatar as suas experiências. A adolescente IES, 14 anos, fez uma revelação chocante. Mesmo com esta idade já enfrenta a responsabilidade de um casamento que já dura um ano. “Achei muito importante participar da oficina porque aprendi a me defender dos abusos e da exploração”, conta a adolescente. Já para RS, 12 anos, a lição que aprendeu será muito útil em seu cotidiano. “Não posso acreditar em estranhos nem me deixar levar por conversas feias”, diz.

A violência deve ser denunciada. A Prefeitura de Aracaju e entidades parceiras disponibilizam o Disque Denúncia, que pode ser acessado pelo número telefônico 0800 791400. É importante ressaltar que a pessoa não precisa se identificar para realizar a denúncia e, identificando-se, o nome é mantido em absoluto sigilo.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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