Entidades discutem situação de crianças e adolescentes que vivem em abrigos
Participaram da reunião a secretária Rosária Rabêlo, de Assistência Social e Cidadania, a presidente do CMDCA, Glícia Salmeron, além de representantes do Ministério Público do Trabalho, Ministério Público Estadual, da Ong Missão Criança, Delegacia Regional do Trabalho, dirigentes de abrigos e outros segmentos que desenvolvem ações de atendimento à criança e ao adolescente.
A coordenadora de Serviços de Proteção Social Especial da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc), Silvana Santos, fez uma explanação mostrando a realidade dos abrigos existentes na capital. Em Aracaju, há 11 abrigos com um contingente de cerca de 300 abrigados, entre crianças e adolescentes com tempo de abrigo que varia entre 5 a 9 nove anos.
Os dados são preocupantes. “A condição de abrigo tem que ser temporária”, considera a promotora Lílian Carvalho, do Núcleo de Atenção à Infância do Ministério Público Estadual. O procurador Mário Cruz, do Ministério Público do Trabalho, acredita que a alternativa para ressocializar estes adolescentes está na aplicação da Lei de Aprendizagem, que prevê a inserção de adolescentes entre 14 e 18 anos no mercado de trabalho na condição de jovem aprendiz. “Vamos estimular o cumprimento desta lei, que foi uma revolução silenciosa, porque todas as empresas são obrigadas a cumpri-la”, ressaltou.
A reunião foi encerrada em clima de otimismo. “Eventos como estes são positivos porque nossa maior preocupação é com estes adolescentes que, pelo tempo que passaram abrigados, perderam a chance de ser adotados. Vamos chamar as empresas para que a lei da aprendizagem seja aplicada”, observa a promotora Lílian Carvalho. “Conseguimos dar o passo inicial para chamar à responsabilidade as pessoas que podem ajudar na contratação destes adolescentes abrigados”, analisa a presidente do CMDCA, Glícia Salmeron.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]
- Entidades discutem situação de crianças e adolescentes que vivem em abrigos – Foto: Alberto Dutra/JC