[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Consolidado com a marca do incentivo e da promoção cultural, o Salão dos Novos apresenta em sua 14a edição gratas descobertas no campo das artes plásticas. Lançada na noite de ontem, 4, na Galeria de Arte Álvaro Santos, a exposição premiou seis artistas iniciantes e colocou em destaque mais 36 novos nomes. Dos 92 trabalhos inscritos, 72 foram selecionados, entre telas, esculturas, instalações e desenhos. As obras estão expostas para visitação pública no salão principal e na sala Daniel Gonçalves, segundo piso da galeria municipal, até o dia 18 de maio.

Criatividade e originalidade na produção da obra são os aspectos principais observados pela Comissão de Seleção e Premiação. “Homem ou máquina” é o título da obra premiada com o 1o lugar, que leva a assinatura do artista Ricart. Natural de Capela (SE), o artista recebeu R$ 800,00 em dinheiro. A técnica utilizada é a instalação, que apresenta 60x60cm de dimensão. A segunda colocação foi para o artista Liliu, residente em Nossa Senhora das Dores (SE), com a escultura em pedra calcária intitulada “Guerra pela fórmula da vida”. Ele recebeu R$ 600,00 pela obra, que aborda a luta dos homens pela água.

A artista Magna Glene utilizou técnica mista para compor o trabalho “Manipulados”. Premiada com o 3o lugar geral, ela ganhou R$ 500,00. Todas essas obras serão adquiridas pela Prefeitura de Aracaju e incorporadas ao acervo da administração municipal. Outros três artistas foram premiados com menção honrosa: Wellington Viana, com a escultura “Volúpias Silenciosas”, Pauliane Araújo (Paul) pela obra “A virgem” e Laís Alves, com a pintura em técnica mista “Somos iguais, espero que vocês vejam”. “Foi uma grande surpresa essa premiação, fiquei muito feliz. Com certeza isso vai dar um novo impulso ao meu trabalho”, destaca a artista Paul, de 24 anos.

Inovação
As esculturas, instalações, telas e desenhos expostos no 14o Salão dos Novos refletem o olhar subjetivo de cada artista na composição de sua obra. Inovador, cada trabalho tem um contexto, uma mensagem e uma idéia para comunicar. Atento, o público percebe esses detalhes. “O Salão deste ano está excelente. Há quadros geniais e você pode visualizar o que quiser em cada um deles, como é o caso dessa jangada, que retrata também um cavalo”, destaca o jornalista Ivan Valença, impressionado com a tela “Jangada”, do artista Miguel Filho.

“Esse trabalho sobre o desmatamento é muito criativo, mostra que quando o homem destrói a natureza está destruindo a ele mesmo”, diz o operador de computador Ivanildo Santana, 43, em alusão ao desenho em grafite de Arlan Clécio. “Sergipe tem muitos artistas anônimos, mas às vezes não têm espaço para expor. Esse Salão é uma grande chance dada a eles”, completa.

Para o diretor da galeria Álvaro Santos e artista plástico Antônio da Cruz, o Salão dos Novos funciona como porta de acesso ao universo das artes. “Pela sua própria natureza o Salão revela talentos, é uma grande oportunidade para quem está começando. Para os artistas que não foram selecionados, estimulamos a continuar produzindo, pois foi avaliado apenas um momento da carreira deles e não a trajetória”, afirma.

O artista João Ricardo Rodrigues inscreveu dois trabalhos no Salão, mas não foi selecionado. Ele extrai das obras dos colegas a motivação para prosseguir sua trajetória. “Os trabalhos selecionados estão ótimos. Com certeza vou tentar de novo e observando essas obras vou percebendo o que preciso melhorar”, destaca.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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