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Segunda-feira, dia 1º, foi comemorado o Dia Internacional do Idoso. A data foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2003, com o objetivo de promover a inclusão e valorização dos idosos na sociedade.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), até 2025, o Brasil será o sexto país do mundo com o maior número de pessoas idosas. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), em Sergipe o número de idosos chega a 200 mil. No país pessoas com mais de 60 anos representam 12,1% da população e em 2050 representará mais de 20% da população mundial.
 
Pensando em homenagear todas as pessoas idosas enaltecendo seu valor na sociedade, o Conselho Estadual Da Pessoa Idosa (Cedipi) , vinculada à Secretaria de Estado dos Direitos Humanos e da Cidadania (Sedhuc), realizou no Palácio Museu Olímpio Campos, um Encontro para homenagear as pessoas idosas do Estado que se emocionaram com a palestra proferida pelo psicólogo Jorge Antônio Rodrigues Barbosa, que abordou o tema “Por um Envelhecer Feliz.”
 
Para o presidente do Conselho Estadual da Pessoa Idosa, Durval Andrade, essa iniciativa serve para fomentar tantas outras em prol de políticas de garantia dos direitos dos idosos. “A evolução é gradativa. Hoje vemos que os valores estão mudando graças à informação. É preciso que continuemos mostrando para a sociedade a importância de se chegar na melhor idade com qualidade de vida, respeito, para isso o trabalho entre sociedade, governo e órgãos tem que ser firme e contínuo. Essas pessoas são ricamente abençoadas porque tem o dom da sabedoria e isso é preciso uma vinda para se conquistar”, ponderou.
 
A secretária adjunta dos Direitos Humanos e da Cidadania, Selma Amorim,  que é idosa, destacou a importância de se combater o preconceito e desrespeito em relação às pessoas idosas. “O fato de estarmos reunidos aqui, hoje, trazendo como foco a celebração ao Dia do Idoso é uma prova inequívoca do compromisso para com as necessidades inerentes a esta parcela da população que a cada dia aumenta em nosso país. O direito a ter direito é subjetivo à pessoa humana e responsabilidade de todos”.
 
Valorização

Na oportunidade o palestrante psicólogo Jorge Antônio de forma descontraída atraiu a atenção do público que lotou o auditório e destacou que das três iniciativas primordiais, o idoso deve alcançar a plena felicidade. “É preciso que ele se perceba, ou seja, aceite o que é, gostar de si mesmo, do que vê no espelho. Depois é preciso que o idoso aceite seus limites, e compreender que é natural que não se possa fazer mais certas coisas e a terceira iniciativa é viver com emoção, sendo intenso, exercendo seus direitos de forma plena, com vivacidade”, explicou Jorge Antônio.

Segundo o psicólogo, a sociedade desqualifica o idoso. “Ainda há muito o que ser feito para que o idoso possa ser enxergado, muitas vezes esta falha esta dentro da própria família. A sociedade tem a percepção de que essas pessoas não podem produzir e contribuir. Esperamos que isso mude e que a sociedade não enxergue o idoso como o fim da carreira, mas como o ápice dela”, ressaltou Jorge Antônio.

Denúncia

O Disque Denúncia Nacional, ou Disque 100, é um serviço de proteção de crianças e adolescentes com foco em violência sexual, que passou a atender também os casos de violações de direitos humanos envolvendo pessoas com deficiências físicas, idosos e de homofobia. As denúncias recebidas são analisadas e encaminhadas aos órgãos de proteção, defesa e responsabilização, de acordo com a competência e as atribuições específicas.

O serviço está disponível em âmbito nacional, através do discagem direta e gratuita ao número 100 (tecle a opção 2 para denúncia de violência contra a pessoa idosa) ou através do envio de mensagem para o email: disquedenuncia@sedh.gov.br , e também, acessando o site: www.disque100.gov.br e ainda para quem está fora do Brasil, através do número: + 55 61 3212-8400.

A promotora do Ministério Público, que trabalha na área dos direitos humanos, Berenice, ressaltou a importância de denunciar maus tratos. “Sabemos que ainda existem muitos idosos que sofrem cotidianamente agressões físicas e psicológicas e muitas vezes dentro do próprio seio familiar. Não podemos nos calar, é preciso denunciar através do Disk 100. Eles merecem viver com dignidade e não podemos nos omitir”, motivou.

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