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A Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social (Seides), em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Aracaju, promoveu na manhã desta segunda-feira, 24, no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Santa Maria, a Oficina de Multiplicadores em Prevenção DST/Aids com as mães dos alunos da Escola de Esportes Professor Kardec, situada no mesmo bairro.

As orientadoras do Programa Municipal DST, Aids e Hepatites Virais e do Programa da Saúde da Mulher motivaram as participantes, através de debates e conversas, a identificarem os pontos de vulnerabilidade da comunidade e de sua própria história. As mães foram orientadas também quanto aos modos de enfrentamento dos riscos assinalados, preparando os filhos para a vida adulta.

“ É preciso dar a essas mulheres acesso ao conhecimento e torná-las multiplicadoras dentro da comunidade em relação a essas temáticas. Há outras condições que dificultam a prevenção de doenças e da violência, e não somente o uso de preservativos. É preciso que a gente discuta outras questões que estejam relacionadas ao enfrentamento desses problemas para podermos impactar na redução dos indicadores de vulnerabilidade”, afirmou a coordenadora do Programa da Saúde da Mulher, Ana Carolina Miranda.

Ana Carolina pretende que as mães cheguem ao final da oficina compreendendo que os mitos com relação às DSTs cresceram e precisam se tornar conhecidos para serem quebrados. Por isso, segundo ela, a importância da intersetorialidade é primordial para a execução de oficinas multiplicadoras, posto que o problema da violência moral ou sexual contra a mulher não diz respeito somente à área da saúde.

Muitas das mulheres que participaram da oficina já são assistidas pelo CRAS. Assim, para o assessor executivo da Escola de Esportes, Carlos Antonio Santos Formiga, a continuidade de oficinas como essa se tornarão mais viáveis. “Já aconteceram capacitações em outras áreas e o objetivo principal é capacitar às mães. Essa é uma das muitas oficinas que virão”, assinalou.

No primeiro momento, as mulheres foram divididas em dois grupos; um grupo desenhou o corpo masculino e o outro o corpo feminino, sob a ótica das experiências de cada mulher. Desta maneira, criando um histórico de características físicas e psicológicas elas deram vida ao boneco e compartilharam situações que fazem parte da rotina familiar de cada uma.

Logo após as apresentações, no debate sobre sexualidade a mãe, Edineide da Conceição falou que na adolescência esteve sempre atenta às mudanças no corpo e hoje orienta a filha a fazer o mesmo. “Minha filha tem puberdade precoce e sofria bullying na escola. Quando a gente se olha e vê que tem alguma coisa diferente procura ajuda. Foi o que ela fez”, disse.

O preconceito e o bullying foi assunto tratado cautelosamente pelas orientadoras do Programa Municipal DST, Aids e Hepatites Virais, ouvindo as histórias de cada mulher, o modo como foram criadas e como criam os filhos, cada uma pode ser orientada individualmente segundo as próprias reflexões.

Ao final do término da oficina as participantes receberam um kit contendo preservativos e porta-preservativos, folders informativos, camisa e um broche com o símbolo da luta contra a Aids.

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