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“É muito bom saber que temos vez e voz e que através do que está sendo discutido aqui só virão coisas boas para os jovens”, disse o socioeducando do Centro de Atendimento ao Menor (Cenam), unidade de socioeducativa da Fundação Renascer. Ele participa como delegado da IX Conferência Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, juntamente com socioeducandos da Comunidade de Ação Socioeducativa São Francisco de Assis (Case) e da Unidade Feminina (Unifem) e um acolhido do Centro de Estudo e Observações (CEO).

Durante o evento, que começou na última terça-feira, dia 29, e será encerrado nesta quinta, 31, estão sendo discutidas propostas a serem apresentadas para o Plano Decenal de Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes, que é o documento que prevê as diretrizes da política Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente para os próximos dez anos no país. O Plano tem como finalidade orientar e cobrar do poder público nas esferas federal, estadual e municipal a implementação de políticas que garantam efetivamente os direitos infanto-juvenis.

A Conferência se apresenta para os adolescentes como espaço de diálogo, discussão e avaliação das políticas públicas desenvolvidas em favor deles. Segundo o presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e Adolescente (CEDCA), Danival Falcão, é preciso que o espaço ofertado ao adolescente na conferência seja ampliado para que ele possa contribuir ainda mais nesse processo.

Participam do evento 70 delegados, sendo que 35 deles são adolescentes. “Eles precisam ser ouvidos e na Conferência serão escolhidos 20 adolescentes que irão a Brasília participar da Conferência Nacional, que acontece entre os dias 11 e 14 de julho”, destacou Danival.

A assistente social Lidiane Costa lembrou que a participação dos socioeducandos na conferência serve como meio de amadurecimento e reflexão da própria internação e o faz ampliar o conhecimento dos seus direitos e o entendimento do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA). “Aqui ele tem vez e voz. Além disso, existe a possibilidade de ir a Brasília se integrar a outros adolescentes na discussão de políticas públicas”, disse a assistente social.

Integrada na cobertura midiática, a socioeducanda da Unifem tem se destacado entre os outros adolescentes. Ela tem feito o registro fotográfico do evento. “Estou adorando. Espero ter outras oportunidades e com certeza vou saber aproveitá-las”, concluiu a adolescente.

Os participantes da conferência foram divididos em cinco grupos que discutiram os seguintes temas: promoção dos direitos de crianças e adolescentes; proteção e defesa dos direitos de crianças e adolescentes; protagonismo e participação de crianças e adolescentes; controle social da efetivação dos direitos de crianças e adolescentes, e gestão da política nacional dos direitos humanos de crianças e adolescentes.

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