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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) avança ainda mais com o Plano Estadual de Eliminação da Sífilis Congênita. Durante essa semana a SES promove a 2ª fase da capacitação com médicos, enfermeiros, técnicos e agentes de saúde sobre as novidades e medidas a serem adotadas no combate à doença. A capacitação, que conta com a parceria da Fundação Estadual de Saúde (Funesa) teve início nesta quarta-feira, 27, segue até amanhã, quinta-feira, 29, no Hotel D’Burguês, na Atalaia. 

Na manhã desta quarta-feira, 28, o médico infectologista da Diretoria de Vigilância Epidemiológica da SES, Marco Aurélio Góes, abriu as palestras abordando as questões referentes ao Plano de Eliminação. Ele alertou os profissionais presentes sobre as conseqüências da sífilis em longo prazo no adulto. “A sífilis pode ocasionar problemas cardíacos, neurológicos, queda de cabelo e isso após 10 ou 20 anos do contágio. Por isso, o pré-natal deve ser feito pelo companheiro e pela companheira. Isso para que o casal fique livre da doença e o bebê também não corra o risco de contraí-la”, comenta.

Até amanhã técnicos da Diretoria de Vigilância Epidemiológica da SES e do Comitê de Prevenção da Mortalidade Materno-Infantil ainda realizam diversas apresentações para os profissionais e mostram mais detalhes do Plano Estadual de Combate à Sífilis Congênita, ações de prevenção e formas de tratamento da doença. Na primeira etapa de treinamento, que aconteceu no mês de julho, as palestras foram realizadas com os municípios prioritários onde é verificada a maior incidência da doença. Nessa segunda etapa, está sendo dada a oportunidade para outros municípios que mesmo que não tenham notificado casos, ou que o número seja pequeno, precisam capacitar seus profissionais.

O protocolo do plano realizado em Sergipe é diferente de outros estados e até do próprio Ministério porque houve uma decisão de que a sífilis fosse tratada, já que existem vários tipos dela, de uma forma só, considerando a sífilis na gestante como a sífilis indeterminada. A intenção é facilitar o tratamento de quem está nas unidades básicas, evitando dificuldades na distinção da sífilis primária, secundária e terciária.

A SES implementou duas novidades que se aliam no combate à doença: uma delas é o cartão convite, que propõe ao profissional de saúde orientar a gestante sobre como conversar e convidar seu parceiro a ir até o Posto de Saúde da Família para realizar o exame pré-natal. A outra é o tratamento considerando a sífilis indeterminada, o que facilita o diagnóstico na atenção primária.

Rapidez no diagnóstico

De acordo com a técnica da Vigilância Epideomológica, Sheila Teixeira Lima, somente neste ano foram detectados 112 casos de sífilis congênita. “Hoje o nosso trabalho é incentivar a coleta para a sorologia da sífilis, precisamos conscientizar os médicos e profissionais da saúde que notifiquem e tratem à doença. Se tem um tratamento adequado tudo bem, mas se apenas a mulher faz o tratamento ela pode contrair novamente”, alertou.

Segundo o médico Almir Santana, a realização do pré-natal já no início da gravidez é fundamental para evitar prejuízos maiores para a criança. “É fundamental que as equipes de saúde façam a captação das gestantes em tempo mais hábil para que ela comece o pré-natal mais cedo. As gestantes também necessitam se conscientizar, pois muitas estão realizando o acompanhamento apenas no quarto mês, e encontrei casos de gestantes que realizam pré-natal apenas no oitavo mês de gravidez”, ressaltou Almir.

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