[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]João Amazonas era jornalista e presidente de honra do PCdoB, desde o seu 10º Congresso, em fins de 2001. Nasceu em Belém do Pará, no dia 1º de janeiro de 1912, e ali ingressou no partido, em 1935. Profissional do partido, foi deputado constituinte em 1946 pelo Rio de Janeiro. Foi dirigente estadual do Pará, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Membro do Comitê Central e do seu Secretariado, desde a Conferência da Mantiqueira em 1943, atuou nas áreas sindical, de organização, de propaganda. Foi dirigente do Movimento Unificador dos Trabalhadores (MUT) em meados da década de 40. Foi um dos dirigentes da reorganização do partido em 1962 e da preparação da resistência guerrilheira do Aragiuaia entre 1968 e 1972. Exilado entre 1976 e 1979. Presidente do PCdoB desde 1962.

Trecho do discurso de Amazonas ao final do 10º Congresso:

“Companheiros, dirijo este partido — como principal dirigente, digamos assim — desde 1962. Claro que não era somente eu; pois se tratava de uma direção coletiva. (…)
“Agora vou fazer — em abril de 2002 — 67 anos de militância no PCdoB; e militância ininterrupta. Jamais interrompi minha militância em nenhum momento. Fui sempre um combatente esforçado para realizar as tarefas do nosso Partido.
Quero colocar diante de vocês uma quesão que é uma questão também de princípios. Devo dizer que dentro de duas semanas completo 90 anos de idade; por isso peço aos camaradas que me dispensem da função de principal dirigente do Partido — quer dizer, de presidente nacional do Partido Comunista do Brasil.
No nosso Partido não há cargos vitalícios e eu tampouco, com isso, estou pedindo aposentadoria. Quero morrer, companheiros, na minha banca de trabalho, continuando a lutar pelos ideais que procurei defender durante a vida. Mas penso que não tenho mais condições de poder dirigir o Partido como principal posição de direção.
Por isso, companheiro, peço dispensa desse cargo e aponto para minha substituição o companheiro Renato Rabelo um bom camarada que vem se destacando no nosso Partido e procurando seguir as suas tradições de luta.”

FONTE: www.vermelho.org.br[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.