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O feriado da Semana Santa é uma oportunidade a mais para viajar, descansar e curtir a família.  Mas neste ano, os aracajuanos que optaram por ficar na cidade puderam apreciar um programa diferente e de muito bom gosto: uma emocionante apresentação da Orquestra Sinfônica de Sergipe (Orsse).

A Orsse, que é coordenada pela secretaria de Estado da Cultura (Secult), conta com a direção artística do maestro Guilherme Mannis, e é patrocinada pelo Instituto Banese e Banese Card, realizou no concerto ocorrido na noite da última quinta-feira, 21, a segunda apresentação da Série Cajueiros, que homenageia os frutos da terra. O recital foi uma oportunidade a mais de ver o Teatro Tobias Barreto lotado de um público ávido para ver a orquestra sergipana.

Na regência da noite, o renomado maestro americano David Handel, titular da Sinfônica Nacional da Bolívia. Para a secretária de Estado da Cultura, Eloísa Galdino, a presença de um músico tão gabaritado no concerto da ORSSE é sinal de prestígio. “Desde 2007 a Orquestra Sinfônica de Sergipe vem passando por uma reestruturação, que vem atraindo sergipanos para a música clássica e chamando a atenção de grandes músicos do Brasil e do mundo”, opina.

Handel conduziu o grupo por vários períodos da música, percorrendo de sinfonias de diferentes períodos históricos, com obras pouco conhecidas ou inéditas. A apresentação iniciada com a pulsante Abertura Candide, de Leonard Bernstein, seguiu com o Concerto para violino em Mi menor, Op. 64, de Felix Mendelssohn, tocado com a participação da violinista Elisa Fukuda. A apresentação seguiu com a suíte sinfônica Porgy and Bess de George Gershwin, que fechou a noite com chave de ouro.

O maestro assistente da Orssse, Daniel Nery, definiu o concerto como um passeio por grandes obras da música clássica, com peças que transitam facilmente entre o erudito e o popular. “No concerto de hoje tivemos músicas não conhecidas, mas também algumas canções que o grande público já está habituado a ouvir. É um repertório bastante atrativo, que transita entre o erudito e popular, incluindo sons como bateria e até um solo de banjo”, explicou Daniel, ressaltando a importância dos convidados da noite. “Para nós da Orsse receber o maestro Handel e a professora Elisa Fukuda, que são músicos de renome internacional, só nos remete a lembrar que nos últimos quatro anos, a trajetória da sinfônica sergipana está sendo vitoriosa e reconhecida nacional e internacionalmente”, finalizou.  

O regente da noite, maestro Daniel Handel, tem uma carreira consolidada internacionalmente e mantém um trabalho sólido na Sinfônica Nacional da Bolívia. O maestro não escondeu a satisfação em tocar com a orquestra sergipana e descreveu a oportunidade como uma feliz surpresa. “Conhecia o trabalho da Orquestra de Sergipe e vejo que ela é muito bem preparada pelo maestro Guilherme Mannis e seu assistente Daniel Nery. O Brasil é um país enorme com muitos músicos talentosos e de com pessoas muito receptivas, por isso fiquei muito contente com o convite e satisfeito em tocar com este grupo”, afirmou.

A violinista Elisa Fukura, também estava muito satisfeita com a apresentação, por considerar a Orsse é uma surpresa da música erudita nacional. “Conheci a orquestra de Sergipe durante a apresentação ocorrida em 2009, na Sala São Paulo, quando eles se apresentaram com o maestro Guilherme Mannis. Tive uma feliz surpresa com o concerto, e fiquei encantada com o nível, pois não esperava que houvesse nesta região um grupo com esta técnica e preparação”, notou a solista da noite.

Público

A plateia que ocupou quase que totalmente as dependências do Teatro Tobias Barreto estava repletas de amante da boa música que aproveitaram o feriado para curtir um programa diferente com a família.

A funcionária pública Evelin Santos, por exemplo, levou sua mãe Vera Cristina, para apreciar a apresentação de música clássica. A jovem que sempre acompanha as apresentações da Orsse, revelou que admira o trabalho do grupo e prestigia os concertos frequentemente. “A música erudita é maravilhosa e mesmo não sendo uma conhecedora profunda do estilo, aprecio bastante e vejo um futuro promissor para o grupo, uma vez que traz constantemente artistas de fora para as apresentações, o que mostra o reconhecimento que já está tendo”, observou.

Na platéia havia ainda pessoas que estão começando a se habituar ao estilo musical, como a família Moreira. Guiados pelo estudante de música, Adriano Moreira, toda a família dedicou a noite de quinta para apreciar a boa música e conhecer um pouco mais sobre a cultura de Sergipe. “Estou no primeiro período do curso de música, mas mesmo antes do curso sempre vinha aos concertos da Orsse. Vejo o quanto a Orquestra desempenha um bom trabalho e por isso sempre convido meus pais a me acompanharem e ver este belo trabalho que é realizado aqui em Sergipe”, complementou.

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