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Uma pesquisa científica realizada de setembro de 2006 a junho de 2007 com 384 pacientes adultos do Hospital de Urgência de Sergipe Governador João Alves Filho (HUSE) constatou o perfil médio das pessoas atendidas no Centro de Trauma da unidade. Do total, 50% são vítimas de acidentes de trânsito e apresentam traumatismo crânio-encefálico, 88,8% são do sexo masculino e 81,2% têm até 40 anos. As vítimas mais freqüentes de acidentes são motociclistas sem capacete.

Os dados da pesquisa intitulada ‘Centro de Trauma: impacto na passagem do plantão’ foram coletados por um grupo de médicos residentes em cirurgia geral no HUSE. A equipe realizou também, de janeiro a julho deste ano, uma pesquisa para traçar o perfil da criança atendida no Centro de Trauma. Os resultados mostraram que a maioria dos pacientes infantis é vítima de atropelamentos, tem entre 9 e 12 anos, é do sexo masculino e vem do interior do Estado.

"Um dado interessante é que, a cada 10 quilômetros de redução da velocidade, diminui em 10% a mortalidade por trauma. Daí a importância de reduzir a velocidade máxima nas vias e incentivar o uso de capacete pelos motociclistas", explicou o médico Fábio Alves, coordenador geral da Residência Médica do HUSE. "Contudo, grande parte dos traumatismos também é provocada por acidente de trânsito e violência interpessoal por arma branca e de fogo", acrescentou.

Apresentação

Os resultados das pesquisas vão ser apresentados no IX Congresso Brasileiro das Ligas do Trauma (COLT), em Porto Alegre (RS), de 22 a 25 de agosto. Pela segunda vez, o grupo de médicos residentes do HUSE vai expor nacionalmente dados de pesquisas realizadas em Sergipe. Os primeiros trabalhos feitos no Centro de Trauma do HUSE foram mostrados no XXVII Congresso Brasileiro de Cirurgia, realizado de 8 a 12 de julho deste ano, na cidade de Belo Horizonte (MG).

Segundo Fábio Alves, os resultados das pesquisas científicas são discutidos pela equipe médica, que busca aperfeiçoar o serviço oferecido pelo Centro de Trauma do HUSE. "A preocupação de um trabalho como esse é saber com detalhes, por exemplo, o que tipos de trauma mais matam pessoas de zero a 40 anos. É através das estatísticas que vamos chegar a melhorias significativas", ressaltou.

Metodologia

Ao todo, o grupo de residentes elaborou seis trabalhos. Os dados foram colhidos pelos acadêmicos da Liga de Trauma durante os anos de 2005, 2006 e 2007, através dos prontuários dos pacientes que deram entrada no Centro de Trauma. Em seguida, os médicos residentes agruparam as informações, que foram analisadas e organizadas metodologicamente sob a orientação dos coordenadores da Residência Médica até a finalização dos resultados.

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