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Mais de 100 educadores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) participam até o próximo domingo, 5 de agosto, do segundo módulo do Programa Plantar Saúde. Nesta etapa da capacitação elaborada pelo Governo de Sergipe, através da Secretaria de Estado da Saúde (SES), técnicos da Secretaria e da Pastoral da Criança vão discutir com os educadores questões relacionadas à fitoterapia, ou seja, o estudo das plantas medicinais e suas aplicações na cura de doenças.

"Os módulos sempre são iniciados com um conteúdo comum introdutório. Promovemos um debate sobre a identificação de riscos à saúde e dos recursos disponíveis, o conhecimento do território, o papel do educador em saúde, entre outros temas. Depois disso, partimos para o conhecimento específico", explicou Aída Brito, da equipe pedagógica da Escola Técnica de Saúde do SUS em Sergipe (ETSUS/SE).

Aída destacou que a fitoterapia foi um dos assuntos escolhidos pelo MST para integrar a capacitação. "Eles querem aprender mais sobre o tema, associando os saberes popular e científico. No entanto, a fitoterapia está sendo tratada como uma opção a mais no tratamento de doenças, não como um substitutivo. A garantia de acesso ao Sistema Único de Saúde é algo que fica muito claro durante nossas discussões", frisou, acrescentando que a Pastoral da Criança foi convidada a participar da atividade pois, além do vasto conhecimento na área, possui um "belo trabalho em comunidades rurais".

Para a educadora Rita Benícia Freitas, do assentamento Caio Prado, em Estância, este módulo vai atender a uma necessidade imediata das comunidades. "É comum a utilização de chás, infusões, geléias, xaropes e pomadas para casos de verminoses, problemas de pele, dores musculares e resfriados. Como vivem na área rural, essas famílias têm acesso fácil a ervas e plantas medicinais. A questão é que muitos nunca receberam instrução adequada sobre o preparo de medicamentos naturais", disse Rita.

"Precisávamos ampliar esse conhecimento, mas não tínhamos recursos suficientes. Agora, graças ao apoio do Governo do Estado, centenas de companheiros poderão multiplicar essas informações nas bases", reforçou Maria Solange Feitosa, que atua como educadora em saúde no município de Nossa Senhora da Glória, no acampamento Carlos Marighella, onde vivem 100 famílias.

Hábitos saudáveis

Rita Benícia afirmou ainda que os educadores também estão ansiosos pelo início do módulo, cujo tema é ‘Alimentação Saudável’. "Queremos aprender mais sobre o valor nutricional dos alimentos, pois a desnutrição de crianças nos acampamentos e assentamentos é um problema comum. Em algumas comunidades, os educadores já orientam as famílias a utilizar sementes de abóbora e girassol, casca de ovos, folhas de mandioca, quiabo e batata doce para enriquecer a alimentação", comentou.

O Plantar Saúde prossegue até o mês de setembro, com módulos sobre Vigilância à Saúde, Meio Ambiente, Alimentação Saudável e Suporte de Vida, entre outros. Num segundo momento de trabalho, previsto para acontecer em novembro, serão realizadas cinco reuniões descentralizadas com as coordenações regionais do MST e os educadores para definir o Planejamento das Ações de Saúde Comunitária.

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