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A Coordenação de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde (SES) vem atuando de forma decisiva no combate às doenças endêmicas como a dengue, esquistossomose, raiva, leptospirose e hanseníase, entre outras. Apesar de não ser o executor das ações de controle das endemias, o Estado tem um papel determinante nesse processo, através de capacitações para os profissionais de saúde, fazendo o acompanhamento das ações e a avaliação dos indicadores.

De acordo com a gerente de Antropozoonoses da SES, Sidney Sá, a atuação do Governo está focada principalmente na orientação das diretrizes e no trabalho de monitoramento. "Estamos sempre em contato com os municípios para saber das demandas e orientá-los na condução das ações. Também realizamos freqüentemente oficinas e capacitações para as diversas áreas da Epidemiologia", comentou a gerente.

A exemplo do trabalho que foi realizado em 2007, a Vigilância Epidemiológica já programou para este ano uma série de cursos para aprimorar o conhecimento dos profissionais, discutindo aspectos clínicos e epidemiológicos das doenças endêmicas. Estão programadas para os próximos meses capacitações sobre dengue, leishmaniose, hepatites virais, tuberculose, febre tifóide e Doença de Chagas, entre outras.

"Durante o ano passado também foram realizados vários cursos e oficinas sobre essas doenças. Só sobre dengue tivemos quase dois meses inteiros de capacitação, contemplando médicos, enfermeiros e agentes comunitários do Programa de Saúde da Família, profissionais da rede hospitalar da capital e do interior, coordenadores de endemias dos municípios e digitadores do sistema de informações sobre a dengue", acrescentou.

Avaliação

Além do apoio logístico e técnico que a SES oferece aos municípios, a avaliação dos indicadores é outro importante papel do Estado. "Através do Sistema Nacional de Agravos de Notificação, os coordenadores municipais nos encaminham semanalmente os eventuais registros das doenças que são de notificação compulsória, ou seja, obrigatória. É com base nesses dados que definimos as áreas endêmicas e as orientamos sobre as ações que deverão ser implementadas em cada lugar", disse Sidney Sá.

Segundo ela, alguns municípios sergipanos se empenham bastante no combate às doenças, não só no aspecto da prevenção, mas com a notificação e o acompanhamento dos casos. "Na presença dos sintomas de qualquer uma dessas doenças, o profissional de saúde deverá indicar o procedimento adequado para diagnóstico. É muito importante que elas sejam confirmadas através de exame laboratorial", frisou.

Sazonalidade

O gerente de Doenças Transmissíveis da SES, Marco Aurélio Oliveira, destacou que o trabalho da Vigilância Epidemiológica também segue de acordo com a sazonalidade de cada endemia. "Quando vai se aproximando o período crítico de qualquer uma delas, emitimos sempre notas técnicas e conversamos com os profissionais dos municípios para discutir medidas eficazes para prevenção e controle", explicou o gerente.

Marco Aurélio destacou ainda que a Epidemiologia atua na lógica da descentralização das ações como garantia de maior resolutividade. "No caso da hanseníase e tuberculose, por exemplo, Sergipe tem um dos maiores índices de descentralização. Outros Estados têm muita dificuldade para conseguir isso. Em praticamente 100% do território sergipano existem profissionais da Atenção Básica habilitados para tratar essas doenças", disse.

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