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O processo de reestruturação da rede hospitalar de Sergipe, iniciado com o projeto de Reforma Sanitária e Gerencial do SUS, pode ganhar um reforço. O Governo do Estado está pleiteando, junto ao Ministério da Saúde (MS), o repasse de R$ 48 milhões ao ano, ou R$ 4 milhões por mês, para o custeio das unidades hospitalares regionais, mediante transferência fundo a fundo.

O pleito foi reforçado pelo governador Marcelo Déda em audiência com o ministro José Gomes Temporão, em Brasília, na última segunda-feira, 29. Se liberada, a verba contemplará o Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes e os hospitais regionais de Itabaiana, Nossa Senhora da Glória, Nossa Senhora do Socorro, Estância, Propriá e Lagarto.

De acordo com a secretária de Estado da Saúde, Mônica Sampaio, que acompanhou Déda na visita à capital federal, a necessidade de ampliação dos recursos transferidos pelo ministério se justifica pelo aumento do número de leitos no Estado. “Estamos construindo dois hospitais regionais [Lagarto e Estância] e reformando vários outros, e todas essas obras implicam na ampliação da quantidade de leitos”, ressaltou.

Conforme o cronograma apresentado na audiência, com a reestruturação da rede hospitalar, as oito unidades citadas vão passar a dispor de 1.204 leitos. Atualmente, são 921. No Huse, o aumento resulta da implantação do novo pronto-socorro adulto, cujas obras estão previstas para terminar em maio. Somente na infraestrutura, o Governo de Sergipe está investindo R$ 17 milhões.

Hospitais locais

Ao todo, o Governo do Estado está destinando R$ 135 milhões para a reestruturação da rede hospitalar. O montante contempla a execução das obras e a aquisição de equipamentos e mobiliário técnico. Além das unidades regionais já citadas, integram esse processo de mudança os hospitais locais, que estão em reforma para serem transformados em Unidades de Pronto-Atendimento (UPA).

Essa adequação ao projeto das UPAs atende à Política Nacional de Atenção às Urgências e atinge em Sergipe nove hospitais locais. Para seis dessas unidades (Boquim, Simão Dias, São Cristóvão, Porto da Folha, Poço Redondo e Tobias Barreto), foi solicitado recurso federal para custeio. Quanto às outras três (Canindé do São Francisco, Itabaianinha e Neópolis), o MS aprovou recursos federais para construção.

A UPA de Porto da Folha já se encontra em funcionamento desde o início de fevereiro. Para estruturar a unidade, o Governo do Estado investiu R$ 2.634.083,60 em obras e equipamentos. “Para custeio, a Secretaria de Estado da Saúde [SES] recebe do Governo Federal R$ 100 mil mensais”, informou Conceição Mendonça, gestora do Núcleo de Atenção Hospitalar e Urgência da SES.

Em breve, a população sergipana passará a contar com mais uma UPA. Trata-se do hospital de Boquim, que após passar por reforma e ampliação encontra-se pronto para inaugurar. O investimento feito soma quase R$ 3,5 milhões, sendo R$ 2.861.368,79 destinados à infraestrutura, R$ 395.177,94 aplicados em equipamentos e R$ 166.891,56 destinados à aquisição de mobiliário técnico.

Salas de estabilização

Para conformar a rede hospitalar, que também depende de uma rede de urgência e emergência consolidada, a SES também tem investido na implantação de salas de estabilização nas Clínicas de Saúde da Família (CSF). “Elas têm como objetivo aumentar a resolutividade da atenção primária e reduzir a demanda de urgência e emergência para os hospitais”, explicou Conceição Mendonça.

Essas salas estão sendo implantadas nas CSF 24 horas, que, ao todo, somam 23. Uma delas já está em funcionamento, no município de Areia Branca. Para o custeio de cada uma dessas salas de estabilização, ficou acertado que o MS repassará R$ 35 mil mensais. “É mais uma conquista de Sergipe e a prova de que o Governo Federal acredita na reforma sanitária e gerencial pela qual vem passando o SUS no nosso estado”, concluiu a secretária Mônica Sampaio.

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