[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Com as últimas chuvas que têm caído em Aracaju, as autoridades de saúde do município estão atentas a mais um problema: a possibilidade de crescimento de casos de dengue, já que a água empossada é o criadouro ideal do mosquito transmissor da doença.
De acordo com a Coordenação de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde – SMS – uma ação mais intensa vem sendo realizada desde o início do mês, independente do período de chuva, principalmente nos bairros com maior índice de infestação, a exemplo da Atalaia, Coroa do Meio, Orlando Dantas e Salgado Filho.
“Intensificar as ações significa concentrar o serviço dos agentes de combate à dengue com a aplicação do larvicida e do borrifamento, a eliminação dos criadouros e aplicação do UBV (carros fumacê)”, explicou o secretário municipal de Saúde, Rogério Carvalho.
Em áreas como a Atalaia, onde o número de terrenos baldios é grande e o lixo se acumula em quantidade nas ruas, sendo que muitas delas não têm saneamento, a situação é ainda mais complicada. “Nesse caso, nós realizamos mutirões e os agentes de saúde trabalharam intensamente na área, fazendo, inclusive, um trabalho educativo junto à população”, relatou Carvalho, acrescentando que foram dois meses de ações no bairro Atalaia.
Em relação ao carro fumacê, que é bastante reivindicado pela população, o secretário disse que ele não é o instrumento mais indicado no combate ao mosquito da dengue. O carro faz a aplicação do UBV durante oito dias, depois disso tem que atender o ciclo de dois meses para poder passar de novo na mesma região.
“Mesmo assim, o UBV só é indicado quando o índice de infestação é superior a 5%, já que estudos comprovam que o tratamento através do carro fumacê só atinge a 30% da população do Aedes Aegypti, por causa das condições do vento, da dispersão do inseticida e do deslocamento do mosquito, além de agredir ao meio ambiente e provocar intoxicações nos humanos”, ressaltou o secretário. O fumacê também não faz efeito no ovo, na larva ou em roupa, atingindo somente o mosquito.
Durante dois dias desta semana, a Coordenação de Vigilância Epidemiológica promoveu uma oficina para treinamento do pessoal do Centro de Controle de Zoonoses sobre o combate à dengue e outras endemias.
“O mais importante para enfrentar a doença é a colaboração da população, eliminando possíveis criadouros em suas casas e denunciando áreas onde tenham acúmulo de materiais que possam ser focos potenciais, como pneus, garrafas e outros vasilhames”, solicitou Carvalho. Para conscientizar cada vez mais a população, conforme o secretário, a SMS já colocou na rua uma campanha publicitária para orientar e pedir o apoio da comunidade. “O combate à dengue é um desafio de todos”, finalizou.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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