[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]

Os avanços da atenção à Hemofilia com ênfase para as profilaxias foi o tema da palestra realizada nesta terça-feira, 30, no auditório do Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose). O evento que reuniu aproximadamente 40 portadores de hemofilia e familiares, assistidos na unidade, também contou com as apresentações do grupo musical ‘Sons no Sus’ e ‘Sos Alegria’ do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse).

Na abertura do encontro, a coordenadora técnica do Hemocentro, Lourdes Alice, fez a apresentação da equipe multidisciplinar do ambulatório, composta por médicos hematologistas, pediatra, odontólogo, assistente social, psicólogo, fisioterapeuta e farmácia. “Já temos pessoal treinado e acredito que até o final do mês de agosto teremos nosso laboratório em pleno funcionamento”, informou.

Durante a abordagem do tema – tratamento profilático, o médico pediatra oncohematologista, Richer Mota, ressaltou a necessidade do paciente passar por avaliação médica no hemocentro tratador. “Esse é um programa em que o paciente recebe o tratamento no Hemocentro, através do medicamento disponibilizado pelo Ministério da Saúde com o acompanhamento da família”, explicou.

Ainda na ocasião, a presidente da Federação Brasileira de Hemofilia, Tânia Maria Onzi Pietrobelli, narrou sua experiência como mãe de um hemofílico, que hoje é um médico e leva uma vida normal. “Estou satisfeita com que ouvi aqui hoje, sobre o trabalho desenvolvido no Hemocentro de Sergipe”, disse ao avisar que o médico sabe qual o melhor tratamento para o paciente, por isso é importante a integração entre a associação e o hemofílico.

Presente ao evento, o presidente da Associação Sergipana de Hemofílicos, Glauber Costa, pontuou a necessidade do portador da hemofilia buscar informações sobre o tratamento. “Os usuários precisam estar atentos para as formas de tratamento ofertadas pelo poder público, nas esferas estadual e federal. Para fazer o tratamento domiciliar, o paciente precisa passar pelo treinamento com profissionais no Hemose”, alertou.

Sobre as profilaxias

O tratamento profilático pode ser primário e secundário. No geral, consiste no uso de medicamento (hemoderivado) para a reposição do fator de coagulação no organismo como forma de prevenção de lesões nas articulações (artropatias),como também diminui a possibilidade de sangramentos.

O paciente tem orientação e acompanhamento médico para a obtenção do medicamento de uso domiciliar. A adesão ao tratamento depende de uma avaliação clínica, social e psicológica. Também é necessário a assinatura de termo de consentimento, relativo à responsabilidade pelo tratamento em casa.

Hemofilia

É uma doença hemorrágica, genético hereditária, que leva à perda de mobilidade do paciente.  A enfermidade é caracteriza pela deficiência quantitativa e/ou qualitativa de Fator VIII (Hemofilia A) ou de Fator IX (Hemofilia B). O Hemose possui um cadastro com 130 pacientes portadores da Hemofilia no Estado, sendo que 90 comparecem regularmente à unidade para o acompanhamento com a equipe multidisciplinar.

Presenças

Também prestigiaram o evento o superintendente do Hemose, Renato Dantas, a gerente do ambulatório, Mariamalia Newton Andrade; a executiva comercial da empresa Baxter, Denise Carmo; o presidente do Lions Clube Nova Geração, Kleverton de Oliva Souza, além de demais funcionários do Centro de Hemoterapia.

[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.