[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]O diretor presidente da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb), engenheiro Valmor Barbosa Bezerra, reuniu o corpo técnico da empresa para redefinir e intensificar os serviços de tapa-buraco. “Estamos aproveitando esse período em que as chuvas cessaram um pouco para abrir novas frentes de trabalho no serviço de tapa-buraco. Colocamos cinco equipes, com cerca de 40 homens no total, trabalhando em toda a cidade. Duas equipes estão na Zona Norte, uma no Centro da cidade e duas na Zona Sul. Elas estão trabalhando de segunda-feira a sábado, das 7h às 19h e têm capacidade de recuperar cerca de 300 m² de pavimento por dia, utilizando uma média de 80 toneladas/dia de asfalto produzido em nossa usina”, afirma Valmor.

É necessário destacar que uma das prioridades nos últimos anos foi a intervenção estruturante na malha viária de Aracaju, quando foram recapeados mais de 320 km de vias. “O resultado positivo pode ser verificado agora, pois tivemos uma redução de cerca de 30% na demanda pelo serviço de tapa-buraco. A cidade, cada vez mais, ganha infra-estrutura para suportar os impactos das chuvas”, destaca o presidente da Emurb.

Descumprimento da Deso

Inúmeros buracos espalhados pela cidade são provocados por empresas que fazem manutenção e implantação de vários serviços públicos no sub-leito. Esse problema vem sendo agravado, causando sérios danos e aborrecimentos aos motoristas que trafegam na capital. De acordo com os dados da Assessoria de Comunicação da empresa, cerca de 40% das solicitações de tapa-buraco são oriundos de serviços que não foram concluídos pela Deso. Na maioria dos casos, a Deso faz reparos nas redes de água ou de esgoto e não conclui o serviço, ou seja, não faz o devido reparo no pavimento. Essa informação pode ser constatada através dos meios de comunicação, que diariamente abordam a questão, principalmente as emissoras de rádio. Nelas, muitos ouvintes cobram da Prefeitura um serviço que é obrigação dessas concessionárias realizar.

“Eles escavam, fazem o trabalho deles, depois reaterram o local sem obedecer às normas técnicas; isso quando não deixam apenas uma camada de areia. Na maioria das vezes, não colocam o asfalto. Já nas vias em paralelepípedo, a reposição das pedras não é efetuada. Quando chove, o material é carreado pela água, formando enormes crateras. É muito fácil reconhecer a origem desses danos”, diz o presidente.

Essa realidade está sendo acompanhada pela população em vias recentemente pavimentadas ou recapeadas pela Emurb. “Assim que realizamos o serviço, logo em seguida, nos deparamos com verdadeiras crateras que põe em risco a segurança e o patrimônio dos cidadãos”, afirma Valmor Bezerra. “Há casos chocantes, como no bairro Coroa do Meio, onde com cerca de 45 dias da inauguração, contando com todo o serviço de pavimentação, totalizando 12 km, algumas ruas estão totalmente esburacadas, muitas com verdadeiras crateras que inviabilizam a circulação de veículos, por ação da Deso”, informa o presidente.

Ele também descreve a situação caótica encontrada em locais como o Bairro Santa Maria e Cidade Nova. Essas obras estruturantes da cidade, com poucos dias de concluídas, sofreram intervenções da Deso sem qualquer tipo de preocupação com a segurança dos moradores dessas localidades, provocando um grande incômodo à população. Também no Centro da capital, por falta de obediência às normas técnicas em reparos mal sucedidos nas redes de água e esgoto, criam-se situações de risco para ocorrência de acidentes, além de uma fonte de danos para os veículos. “Qualquer um que circule em Aracaju em vias como as avenidas Pedro Calazans, Oceânica, Gonçalo Prado, Nestor Sampaio, Humberto Pinto e tantas outras vai constatar o que estamos falando. E é bom frisar que nunca fomos procurados por nenhum dos responsáveis pelo serviço para tentar minimizar os danos provocados por estas intervenções”, diz.

“Até o final do ano passado, realizávamos uma reunião semanal para buscar sincronizar estas ações, sobretudo com o corpo técnico da Deso. Desde o início deste ano estas reuniões não ocorrem mais, apesar de termos solicitado inúmeras vezes, mas não obtivemos sucesso”, explica Valmor Bezerra, acrescentando que o interesse da Emurb é de que seja potencializada a sincronia das ações, interação entre os órgãos na realização destes serviços. “O que a Prefeitura não quer é que essa situação persista, uma vez que a população de Aracaju não suporta mais essa tentativa de transferência de responsabilidade, o que, infelizmente, tem sido comum”, finaliza.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3”][vc_column_text]

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