[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Ao contrário do que vem divulgando alguns meios de comunicação, Aracaju não está diante de uma epidemia de dengue. A avaliação é da Secretaria Municipal de Saúde – SMS – com base no número de casos registrados nesse primeiro semestre de 2001 em comparação com o mesmo período do ano passado.
Num trabalho intenso e rigoroso, a Coordenação de Vigilância Epidemiológica da SMS vem organizando diariamente ações de prevenção e controle da doença em todos os bairros do município, garantido que não houve registro de nenhuma variação incomum ocorrida neste primeiro semestre de 2001.
O aumento do número de casos nos meses de maio e junho, conforme a secretaria, já estava previsto, pois são alterações que ocorrem devido às condições climáticas propícias à proliferação do Aedes Aegypti em todo o país.
Foram registrados, de janeiro a julho de 2001, 1.300 casos da doença, contra 2.323 contabilizados no mesmo período do ano passado. Mesmo a redução de mais da metade do número de casos da dengue, não foi motivo para a paralisação das atividades e medidas necessárias no combate ao mosquito.
A Vigilância Epidemiológica tem acompanhado com muito rigor os índices de infestação nos bairros, atentando para aqueles em que o número de casos superou a variação em relação a todo município. Nesses lugares foram realizados mutirões, contando com a ajuda de toda a comunidade, parceira fundamental para o sucesso da campanha. Somente este ano foram realizados quatro grandes mutirões, dois na Atalaia, um no bairro Soledade e um no Santa Maria.
Dentre as principais medidas para combater a dengue, a Vigilância vem utilizando o controle químico, através da aplicação de inseticidas nos domicílios, a destruição dos possíveis focos (latas, vasos, reservatórios de água, etc.), o programa de recomendações em relação à limpeza dos criadouros, além do popular carro fumacê (UBV).
Segundo a coordenadora da Vigilância Epidemiológica Mônica Sampaio, “a Programação Pactuada Integrada definiu que o carro fumacê seria de responsabilidade do gestor estadual, mas seguindo os critérios de índice de infestação em alguns bairros, foi enviada à Secretaria Estadual de Saúde uma solicitação pedindo o cronograma das ações do veículo, acelerando assim o trabalho de erradicação do inseto”.
O sucesso das campanhas de combate à dengue se deve também às parcerias entre os agentes comunitários de saúde e setores estratégicos da prefeitura, como a Emsurb, com a limpeza dos terrenos baldios e coleta de pneus, e a Vigilância Sanitária orientando e autuando estabelecimentos comerciais que propiciam a proliferação da doença.
A Vigilância Epidemiológica, no entanto, tem certeza de que a maior parceria neste combate é a população. “A maior porcentagem de criadouros são domésticos, como piscinas de casas fechadas, plantas de condomínio (bromélias), vasos de plantas etc., portanto a participação da comunidade é fundamental, não só reivindicando providências aos devidos setores, como também fiscalizando o seu bairro e a sua casa” alerta Mônica Sampaio.
Entre os principais projetos de combate contínuo à doença, a Vigilância Epidemiológica tem em andamento a implantação de um trabalho de conscientização nas escolas municipais. “É uma forma de levar a informação para as famílias através das crianças e dos jovens, mobilizando a comunidade para a compreensão da importância de seu papel nessa luta”, afirma a coordenadora Mônica Sampaio.
A população deve estar atenta também para os sintomas da dengue, que podem ser facilmente confundidos com outras viroses comuns nessa época do ano. Febre, dor no corpo, dor nos olhos, cansaço e, em alguns casos, a presença de manchas vermelhas no corpo, deve levar o paciente ao exame de sorologia para a dengue, realizado no Instituto Parreira Horta a fim de que seja confirmada a doença.
Segundo Sidney Lourdes, Gerente de Endemias da SMS, “ao persistirem os sintomas é importante que o paciente procure o médico para que seja feita a confirmação do caso através do exame clínico e laboratorial, e a partir daí procurar o tratamento adequado.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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