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A Comunidade Garrote do Emeliano, distante 23 km da sede do município de Poço Redondo, festejou a inauguração da mini-indústria de confecção de roupas e artesanatos, construída com recursos do Governo de Sergipe, através da Empresa de Desenvolvimento Sustentável do Estado de Sergipe (Pronese), órgão vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Rural. A inauguração ocorreu no último sábado, 27, à maneira do sertanejo, com almoço coletivo, animação para as crianças e muito forró. O evento contou com a participação de representantes da Pronese, Emdagro, Prefeitura, Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e Movimento de Pequenos Agricultores (MPA).

A obra se destaca naquele cenário árido do sertão de Poço Redondo. Uma estrutura física bem construída, com cores vivas e dispondo de salão, sanitário, escritório, depósito, máquinas e equipamentos de corte e costura.  Os recursos aplicados pelo Governo foram originados do Projeto de Combate à Pobreza Rural (Prosperar), totalizando R$ 89.398,31 para atender às 50 famílias daquela localidade.

O sentimento da comunidade era de satisfação e de esperança. De satisfação porque o governo havia realizado o sonho daquela população que ali nasceu e deseja continuar vivendo, e de esperança porque aquele empreendimento irá possibilitar a geração de emprego e renda para o agricultor familiar, sem que seja necessário procurar emprego em outras cidades.

Durante a inauguração o prefeito de Poço Redondo, Roberto Araújo, disse que estava colocando a Prefeitura à disposição da comunidade para orientar e capacitar como fazer a comercialização das confecções. O prefeito ressaltou que “o município tem 74% da população vivendo na zona rural com pouca ou quase nenhuma infraestrutura, e são estas pessoas que mais precisam da prefeitura e do governo. Portanto, são empreendimentos como este tem um significado muito importante. Ele pediu que a equipe de governo ali presente levasse o abraço de agradecimento ao governador Marcelo Déda que já investiu R$ 2,3 milhões, através da Pronese, naquele município.

A indústria será coordenada e gerida por um grupo de mulheres da comunidade. A costureira Edivalda da Silva Moreira, que coordena o grupo das costureiras, disse que elas já passaram por várias oficinas de capacitação preparando-se para essa nova atividade, que requer domínio das modernas máquinas de corte e costura. Ela explicou que elaboraram normas de funcionamento da mini indústria, onde a renda é distribuída entre as costureiras, com uma reserva de recursos para compra de material e organização da associação. “Já temos até encomendas de roupas para fazer”, comentou a camponesa.

As mulheres da comunidade fazem parte do Movimento de Pequenos Agricultores (MPA), que ajuda na organização do grupo. Segunda Rafaela Alves, do grupo de base do movimento, a indústria de confecções além de contribuir para a geração de renda das mulheres,  vai contribui também para a motivação da juventude que tem perspectiva de desenvolver a comunidade. Segunda ela, “esta ação produtiva envolve as pessoas e fortalece a convivência comunitária, visto que a produção se dá de forma coletiva”.

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