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Milhares de pessoas em áreas urbanas e rurais do estado de Sergipe terão acesso a melhores serviços de água, através do Programa Águas de Sergipe, graças a um empréstimo de US$ 70,3 milhões liberado pelo Banco Mundial ao Governo do Estado. Os recursos possibilitarão aumento do acesso à água potável e saneamento na Bacia do Rio Sergipe, a mais populosa do estado, bem como redução a poluição, promoção da agricultura mais eficiente e melhoria da capacidade de Sergipe em ter uma gestão mais integrada da água e do setor de água mais resistente.

A bacia do rio Sergipe, onde o projeto vai centrar as suas atividades, é a mais poluída do estado e abriga mais da metade dos dois milhões de habitantes Sergipe, incluindo Aracaju. A bacia tem um déficit de abastecimento de água de 65%, com uma demanda diária de 260 mil metros cúbicos de água e disponibilidade de apenas 87 mil. O déficit é coberto por onerosas transferências a partir da bacia do Rio São Francisco.

Segundo o secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Genival Nunes, o programa ajudará Sergipe a acompanhar com investimentos o ritmo de urbanização e crescimento econômico e populacional do estado, além da redução dos problemas de poluição e de escassez de água nas áreas urbanas e rurais. Enfatizou que o valor total do projeto é de US$ 117,125 milhões de dólares, incluindo a contrapartida que será utilizada para as obras de esgotamento sanitário de Aracaju e Barra dos Coqueiros, financiadas pelo PAC – Programa de Aceleração do Crescimento.

“O Estado está dando um passo ousado para integrar toda a sua gestão hídrica, do saneamento básico e acesso à água potável à irrigação nas áreas rurais, do controle da poluição à melhor gestão dos riscos associados à água e ao clima”, disse  o superintendente de Recursos Hídricos e Coordenador do Projeto Águas de Sergipe, Ailton Rocha. 

Segundo Marcos Thadeu Abicallil, Técnico do Banco Mundial, os recursos liberados pelo Bird resultarão em grandes benefícios sociais, econômicos e de saúde para o Estado de Sergipe.

“Tradicionalmente, as questões hídricas têm sido geridas de forma isolada no Brasil. O exemplo de Sergipe terá um importante efeito de demonstração para outros estados, especialmente no Nordeste”, finalizou Makhtar Diop, Diretor do Banco Mundial para o Brasil.

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