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Com a aprovação do projeto que cria a Zona de Processamento de Exportação (ZPE) de Sergipe ocorrida essa semana na Assembleia Legislativa, o Governo do Estado tem agora pela frente um desafio: identificar empresas demandantes da ZPE, de diversos setores da economia, que destinem 80% de sua produção ao mercado externo. As ZPEs correspondem a distritos industriais onde se instalam empreendimentos com produção voltada para a exportação e que recebem como principal vantagem o direito a diversos incentivos tributários e cambiais, além de procedimentos aduaneiros simplificados.

“Esse é mais um passo no sentido de modernizar a economia sergipana, ampliando o leque de oportunidades no Estado. Mas o foco mantém-se na maior geração de emprego e renda para a população. No modelo das ZPEs, os governos, tanto estadual como federal, dão sua contribuição simplificando e desonerando as exportações. A contrapartida da iniciativa provida virá em forma de mais e melhores empregos”, avaliou o gestor da secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, da Ciência e da Tecnologia (Sedetec), Zeca da Silva.

Após cumprir todos os prazos para edificação do projeto da ZPE sergipana – inclusive com aprovação pelo Governo Federal em novembro último – foi registrada na Junta Comercial de Sergipe (Jucese) a Companhia Administradora da Zona de Processamento de Exportação, que será presidida interinamente pelo presidente da Companhia de Desenvolvimento Industrial e de Recursos Minerais de Sergipe (Codise), Décio Portella. “Estamos cumprindo nosso papel de indutor do desenvolvimento, mas no futuro a companhia deverá ser transformada em uma empresa privada e administrada pelos próprios condôminos”, explicou.

De acordo com Haroldo Barros, assessor técnico da Sedetec, até o final desse ano deverão ser iniciadas as obras da ZPE no município da Barra dos Coqueiros, numa área de 61 hectares. “O local é altamente privilegiado, pois além de estar com os serviços de terraplanagem parcialmente concluídos, localiza-se ao lado do Porto de Sergipe, está a 15 quilômetros da capital e a 22 quilômetros da BR 101, por onde a produção também pode ser escoada”, ressalta ao destacar que as obras estão orçadas em R$ 15 milhões.

Segundo o assessor da Sedetec, a maior parte do investimento será feito pela iniciativa privada. “Já ao Estado cabe realizar a infraestrutura do local, como a disponibilização do terreno e seu cercamento, de energia elétrica, água, acessos, com a abertura de ruas e sistema viário, além da construção de prédios administrativos, como o da Receita Federal e alfândega”, observou Haroldo.

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