Violência sexual: grupo gestor destaca necessidade de interiorizar atendimento
Representantes das Secretarias de Estado da Inclusão Social (Seides), Educação (Seed), Saúde (SES) e do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDCA), estiveram reunidos nesta quarta-feira, 29, na Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e do Desenvolvimento Social (Seides), para discutir a gestão do Grupo de Enfrentamento à Violência Contra Crianças e Adolescentes.
Na ocasião, foi apresentado um balanço da situação atual dos projetos já implantados e a viabilização de novas ações para acrescentar com eficiência outras ferramentas no atendimento às vítimas.
“Seria interessante criar uma metodologia para esclarecer às famílias e às vítimas alguns mitos e verdades em relação à violência sexual, trazendo a fala de um médico ginecologista, de um psicólogo, de profissionais que possam ajudar no atendimento dessas pessoas, para que elas se sentiam mais seguras”, sugeriu a psicóloga e Conselheira da CEDCA, Polyana Reis.
A partir da reunião, foi indicada a possibilidade de viabilizar mais instrumentos de divulgação, como por exemplo, um site para expor os fundamentos e ações que o grupo está realizando no combate a violência. O intuito é que, tanto a imprensa quanto a sociedade, tenham conhecimento do trabalho projetado e de que forma a população pode ser atendida.
O coordenador do grupo e psicólogo, Luiz Mendonça, falou da importância em esquematizar uma inserção de grupos municipais para aperfeiçoar o atendimento. “O próximo passo é entrar com recursos de capacitação para formar grupos menores em cada município de atuação. Seria uma forma de especificar o atendimento naquela região e os procedimentos necessários àquela realidade”.
A necessidade interiorizar a criação de espaços culturais e de acolhimento psicológico para as vítimas em atendimento foi levantada pelo grupo, além da realização de palestras e eventos territoriais para conscientizar e orientar a população local.
O representante da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Luiz Cláudio Barreto, destacou a relevância do repasse de orientações para aos profissionais que trabalham no atendimento às vítimas. “Se o profissional não souber lidar com determinadas situações, acabará desestimulando as pessoas a prosseguirem com o atendimento”.
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- Luiz Cláudio Barreto