Vigilância Sanitária Municipal é elogiada por técnicos da Anvisa e farmacêuticos

[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A técnica da Gerência de Inspeção e Certificação de Medicamentos e Produtos da Anvisa, Jacqueline Condack Barcelos, que esteve durante uma semana em Aracaju capacitando técnicos da Covisa da área de medicamentos e produtos, numa parceria da Anvisa com a Covisa/SMS/PMA para aprimorar as ações na área de inspeção de farmácia de manipulação no município e participando de inspeções em Farmácias de Manipulação da capital, elogiou a Vigilância do município. Ela salientou a iniciativa da Coordenação de recorrer à cooperação da Anvisa, no momento em que o município assume a regulação do setor, transferida pelo Estado, conforme deliberação da Comissão Intergestores Bipartite (Cib), bem como o interesse, capacidade e desempenho demonstrados pelos técnicos da Covisa.

Segundo Jacqueline Barcelos, a Vigilância Sanitária Municipal encontra-se técnica e profissionalmente preparada para assumir com segurança e competência o controle da fiscalização e regulação das farmácias de manipulação de Aracaju. A declaração foi feita na quinta-feira, 14, durante palestra proferida por ela e o coordenador da Covisa, Pádua Pombo, na sede do Conselho Regional de Farmácia de Sergipe/CRF-SE.

A palestra foi uma iniciativa da Covisa e contou com a colaboração do CRF-SE, representada pelo seu presidente, o Dr. Francisco de Assis Feitosa, que ressaltou a importância da parceria com a Covisa neste e em outros eventos, a exemplo da implantação do Programa Farmácias Notificadoras, iniciado no início do ano e que deverá estar disponível aos usuários de medicamentos até o final de outubro para acolher, nas farmácias credenciadas, queixas e reclamações relacionadas a reações adversas ou queixas técnicas após uso de medicamentos.

Ainda durante a palestra, que contou com a participação de todos os farmacêuticos ligados às farmácias de manipulação da capital, a Covisa foi elogiada pelos presentes pela iniciativa e preocupação de reunir o setor para explicar como atuará na regulação do setor, fato considerado inédito, pois até então, segundo a farmacêutica Mônica Conceição Menezes Magalhães Marques, proprietária da Farmácia “Arte Galênica”, uma das 24 instaladas em Aracaju, “somente tinham contato com o órgão fiscalizador quando da visita dos fiscais aos estabelecimentos”.

Na ocasião, o coordenador da Covisa afirmou que esta tem sido a política da SMS na área de Vigilância Sanitária, que é justamente priorizar as ações pedagógicas, as parcerias, por meio de inspeções com caráter educativo em detrimento à ação meramente policialesca, que enxerga o setor regulado como o lado do mal. “Não exitaremos em lançar mão do poder de polícia da vigilância sempre que o risco sanitário justificar, porém preferimos construir uma relação de responsabilidade solidária e sanitária com todos os atores envolvidos na produção de bens e prestação de serviços de interesse do cidadão. Assim tem sido desde o dono da mercearia do bairro, a padaria, a drogaria até o hospital ou grande supermercado”, disse Pádua.

O coordenador Pádua ainda convocou os empresários a colaborar com a Covisa, observando com rigor as normas e o cumprimento das boas práticas na manipulação e dispensação de medicamentos ofertados aos usuários de Aracaju. Esperamos construir uma relação de confiança e, acima de tudo, de respeito para com o cidadão usuário de medicamento manipulado.

Em breve as novas regras para setor, aprovadas em audiência pública realizada no dia 23 de agosto, estarão sendo editadas pela Anvisa. Até a publicação da nova Norma reguladora, continua em vigor a RDC 33/00 e RDC 354/03, que são do conhecimento de todos. “As fiscalizações irão continuar, seguindo rigorosamente as normas estabelecidas pela Anvisa. Trata-se de um serviço extremamente importante, não só do ponto de vista da promoção da saúde, mas também do acesso da população ao medicamento, que se apresenta como uma importante alternativa econômica, comparado ao custo do medicamento industrializado. Isso reforça ainda mais a necessidade de se disponibilizar o produto com segurança, qualidade e eficácia. E para garantir o processo seguro, são imprescindíveis o compromisso do setor, o esclarecimento dos prescritores e usuários e o rigor na Visa no monitoramento através de ações fiscalizadoras”, conclui Pádua.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]