[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]

A Coordenadoria de Vigilância Sanitária (Covisa) da Secretaria de Estado da Saúde (SES) reuniu na manhã desta sexta-feira, 26, representantes de diversos órgãos de fiscalização para discutir as competências, atribuições e ações conjuntas relacionadas ao abate, transporte, comercialização de carne bovina nos matadouros de Sergipe. De acordo com a técnica da Covisa estadual, Cristiane Oliveira Costa, o objetivo do encontro é ampliar o debate sobre o tema e firmar um Termo de Ajustamento de Conduta entre os órgãos envolvidos.

O debate aconteceu no auditório da SES e contou com a presença de representantes da Secretaria de Estado da Agricultura (Sagri), Ministério da Agricultura, Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF). Participaram ainda membros das secretarias municipais de Saúde de cidades sergipanas que possuem tradição no abate de carne bovina, a exemplo de Propriá, Nossa Senhora da Glória, Campo do Brito, Malhador e Itabaiana, entre outras.

"A questão da carne bovina é um problema crítico porque o abate, transporte e comercialização do produto, na maioria dos casos, continuam sendo feitos fora das normas sanitárias. Em Sergipe, apenas um matadouro é cadastrado. Os outros são de competência das secretarias municipais de Agricultura, mas não atendem aos requisitos básicos da Vigilância Sanitária e levam ao risco de saúde da população", comentou a técnica.

Segundo ela, os consumidores de Aracaju acabam sendo os principais penalizados com carnes de procedência duvidosa. "Muitas vezes, o produto fica exposto por mais de 12 horas em temperatura ambiente, quando a legislação diz que o mesmo deve ser mantido numa temperatura média de 7ºC, desde o abate até o consumo", disse Cristiane, acrescentando que a situação pode mudar se as atribuições de cada órgão estiverem claras.

Antigo problema

A Procuradora da República Gicelma Nascimento afirmou que os Ministérios Público Federal e Estadual vêm lutando há mais de cinco anos na busca por uma solução para este problema. "A situação irregular dos matadouros, o abate clandestino e a ausência de refrigeração no transporte e estoque da carne representam uma verdadeira ameaça para a população. Com esses debates promovidos pela Covisa, esperamos avançar nas discussões e, de fato, estabelecer o papel de cada um", opinou Gicelma.

[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.