[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A Vigilância de Saúde Ambiental, dentro das ações da Vigilância Sanitária de Aracaju, engloba três grandes projetos responsáveis pela fiscalização da água, do solo e do ar na capital: Vigiágua, Vigisolo e Vigiar. A equipe de reportagem da Agência Aracaju de Notícias (AAN), da Secom/PMA, acompanhou o trabalho dos agentes fiscalizadores dos projetos, com o objetivo de mostrar, na prática, como funciona a inspeção. O Vigiar, que também é promovido pela Vigilância de Saúde Ambiental, está em fase de implantação, mas os outros dois estão em pleno funcionamento.

Esta semana a fiscalização do Vigiágua foi realizada no conjunto Orlando Dantas, mais especificamente na Unidade de Saúde Geraldo Magela, para recolher a água que abastece o posto de saúde. Logo depois, a equipe do Vigisolo atuou nas áreas de mangue que recebem acúmulo de lixo e ruas em que é bastante visível o entupimento de rede de esgoto ou de residências.

O Vigiágua fiscaliza a qualidade da água consumida pelo município e fornecida pela Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso). O programa segue a portaria 518 de 25 de março de 2004, que fornece todo o direcionamento, tanto do que a Deso faz com a água quanto com o que a Vigilância deve fazer. Todo mês a Vigilância recebe relatórios mensais com resultados físico-químico bacteriológicos.

Segundo a coordenadora do Vigiágua, Rosiana Marques de Lisboa, deve existir um número mínimo de amostras que devem ser apresentadas por mês pela Deso. “Independentemente disso, fazemos a coleta e análise para ver se está dentro dos padrões. Fiscalizamos a estação de tratamento de água da Deso. Cerca de 25 amostras de água da Companhia de Saneamento são encaminhadas todo mês, por meio de convênio, para o Lacen, que é vinculado ao Instituto Parreiras Horta”, explicou Rosiana.

Ela conta que, dentro da portaria, há uma indicação implícita para que o trabalho de fiscalização ocorra em local que tenha grande número de pessoas ou ambientes vulneráveis, como postos de saúde, hospitais e creches. “Fiscalizamos em residências apenas quando tem denúncias. Mas diariamente existe uma rotina de coleta de água, principalmente em pontos de abastecimento que venham diretamente da rua”, disse Rosiana, acrescentando que o projeto está em funcionamento há cerca de dois anos.

Já o Vigisolo inspeciona a qualidade do solo, se existe risco de contaminação e ainda faz o mapeamento e monitoramento das áreas contaminadas. Também é feito um levantamento das informações junto aos órgãos ambientais com relação a resíduos de indústrias e grandes empresas. Geralmente a identificação ocorre através de denúncia e o cadastramento por meio de regiões. Depois os vigilantes de saúde ambiental vão até ao local para identificar e fazer o georeferenciamento no local, com o objetivo de notificar geograficamente o ambiente poluído.

De acordo com o biólogo e coordenador do Vigisolo, Alexsandro Xavier Bueno, após a notificação, é encaminhado o processo ao órgão ambiental que atua como fiscal e pode multar. “A Vigilância de Saúde Ambiental fiscaliza a contaminação química do solo. Como o projeto é novo, ou seja, a primeira capacitação ocorreu no mês de maio, assim que o Ministério da Saúde definir o laboratório de referência, serão recolhidas também amostras do solo na capital”, afirmou Alexsandro.

Ele explica que, por enquanto, o trabalho do Vigisolo está mais focado nos problemas de saneamento básico, coleta de lixo, sistema de esgoto e drenagem pluvial. Assim, é feita a identificação da população exposta ao contaminante e encaminhada ao órgão competente como a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Durante a fiscalização no mangue, o biólogo Alexsandro notou a conseqüência da disposição inadequada dos resíduos, como o acúmulo de entulho e resto de material de construção no local.

“Após notificação, encaminhamos a informação para a Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb). Percebemos que aquela área é uma zona criadora de insetos, vetores, ratos, pernilongos e moscas. Outro grande problema é o entupimento da rede de esgoto, pois pode causar refluxo e inundação nas ruas. Além da identificação, fazemos um trabalho junto à SMS, com agentes comunitários que promovem uma educação ambiental. Depois solicitamos da Emsurb, caso seja necessário, a colocação de caixas coletoras no local”, informou Alexsandro, comentando que esta é uma interface com os órgãos de saúde de limpeza pública e que o trabalho de educação deve ser permanente.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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