[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Colocar o movimento estudantil em parceria com os usuários dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), na rua a favor da Luta Antimanicomial. Esse foi o ideal que moveu estudantes, portadores de transtornos mentais e ex-dependentes químicos no Ato da Luta Antimanicomial que aconteceu na tarde da última sexta-feira, 21, na praça Fausto Cardoso, no centro da cidade.

Cerca de 1200 estudantes de psicologia oriundos de todo o Brasil que participavam do 18º ENEP – Encontro Nacional dos Estudantes de Psicologia -, usuários do CAPS Arthur Bispo do Rosário e do CAPS A/D (Alcoolistas e Drogaditos) se organizaram em atividades diversas com o intuito de expor à população um dos principais objetivos da Psicologia, o fim da existência dos manicômios.

Munidos de apitos, os participantes do Ato conseguiam chamar a atenção daqueles que passavam pela praça e se deparavam com exposições dos trabalhos artesanais produzidos pelos usuários dos CAPS. Durante a manifestação, estudantes fizeram também exposição de seus pontos de vista e usuários relataram experiências de vida, mostrando por meio de exemplos próprios o benefício do tratamento realizado nos CAPS.

Muitos portadores de deficiência mental se emocionavam no momento do relato. Foi o caso de uma senhora que conteve o choro ao dizer: “O CAPS é muito diferente do hospital, lá a gente fica trancado e tomando muito remédio e no CAPS nós sempre estamos trabalhando e ocupando nossa cabeça com coisas boas, fazendo nossos trabalhos artesanais”.

Houve também a confecção de um mural de pinturas com a participação de todos que precisaram usar apenas idéias e sentimentos para expor através da tinta o que aquele momento estava significando na vida deles. A banda Luz do Sol, do município de Nossa Senhora da Glória, também participou do ato fazendo uma apresentação musical.

Para Frederico Pinheiro, um dos coordenadores do ENEP, a iniciativa de realizar esse ato foi também para esclarecer à população que a Luta Antimanicomial não é apenas uma reforma na área da saúde, e sim uma luta social. “Toda a sociedade deve se unir à causa”, disse.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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