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Palestras, debates, informações e relatos de experiências marcaram o Encontro de Mulheres de Sergipe. O evento, promovido pelo Governo de Sergipe por meio da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SEPM) e conduzido por Maria Teles e Ivânia Pereira, respectivamente, secretária e secretária adjunta da SEPM, ocorreu nessa quarta-feira, 15, reunindo mais de 200 pessoas, a maioria mulheres.

Nas diversas citações que fez ao longo do dia, a secretaria Maria Teles dos Santos lembrou que as ações da SEPM são realizadas na transversalidade. “Dentro do governo contamos com a parceria de primeira hora da Secretaria de Estado da Inclusão, da Assistência e do Desenvolvimento Social (SEIDS). Estamos totalmente sintonizadas com as demais secretarias e com outras instituições de caráter não governamental”, informou Maria Teles.

A secretária lembrou que o encontro, além de focar no fortalecimento do movimento de mulheres, foi construindo pensando em promover o diálogo com representantes de movimentos sociais e gestoras das Coordenadorias Municipais de Políticas para as Mulheres e dos Centros de Referência de Atendimento à Mulher, já instalados em alguns dos territórios do estado.

“Estamos aqui para discutir questões importantes como o controle social, ações que inibam o enfrentamento à violência e criação do Conselho Estadual. O nosso desejo é de que possamos buscar os encaminhamentos para os problemas mais graves”, frisou a secretária.

No decorrer do período a secretária adjunta, Ivânia Pereira, também ressaltou a importância da presença das mulheres no evento. “Esse é o momento, vamos nos unir, colaborar com o fortalecimento de todos os movimentos de mulheres. Essa luta ultrapassa os limites dos partidos”, enfatizou.

Apoio

A iniciativa da SEPM de promover o evento foi elogiada por convidadas e participantes. A deputada estadual Conceição Vieira, que participou do Encontro de Mulheres no período da tarde, avaliou o momento como de congraçamento das políticas públicas. “É importante que a SEPM busque as demandas com os movimentos sociais, assim todas as lutas em prol da família, da sociedade e das mulheres serão fortalecidas,” destacou.

Numa das palestrantes do evento, a professora Sônia Oliveira (UNICSUL-SP), lembrou que o momento contribuiu para reenergizar as idéias. “Precisamos continuar atuando pela igualdade de gênero”, disse. A palestrante que discorreu sobre ‘Movimentos Sociais’ ainda participou de debate com as participantes do evento.

A diretora presidente da Fundação do Trabalho (Fundat) da prefeitura de Aracaju, Telma Rios, afirmou que o Encontro de Mulheres promovido pela SEPM possibilitou definir, buscar e promover ideias em benefícios da mulher. “É a primeira oportunidade que tenho de participar de um evento como esse. Tenho a certeza que poderemos desenvolver importantes parcerias”, disse a diretora, ao citar os cursos ofertados pela Fundação.

“A Secretaria de Mulheres está realizando um trabalho muito bonito. Hoje temos uma secretaria para nos ouvir, isso é muito bom”, revelou a líder comunitária Vera Lúcia Tavares, da Associação Comunitária de Apoio às Mulheres de Aracaju. Assim como Vera, outras lideranças femininas se manifestaram ao longo do encontro.

“Esse é o nosso maior sucesso. Reunir mulheres representantes da sociedade civil de todo o estado, poder ouvir suas reivindicações, contribuir na sua organização, sobretudo na estruturação de projetos”, completou a secretária Maria Teles.
O Encontro de Mulheres também foi palco para a comemoração da conquista da plena constitucionalidade da Lei Maria da Penha. De acordo com Maria Teles, as novas medidas irão garantir uma transformação no enfrentamento à violência contra a mulher no Brasil. “Essas decisões representam a vitória dos momentos populares de mulheres e de todos aqueles que são contra a violência”, ressaltou.

A Lei

O Supremo Tribunal Federal reconheceu, por 10 votos à 01, a Constitucionalidade da Lei Maria da Penha e eliminou a representatividade da vítima em processo criminal contra o agressor. A ação foi julgada e aprovada no dia 10 de fevereiro de 2012. Agora, o agressor será processado, mesmo sem a queixa e a vontade da mulher.

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