[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Ritmo tipicamente nordestino, o forró tem conquistado cada vez mais espaço no cenário cultural do país e do mundo. Xote, baião, xaxado ou o tradicional arrasta-pé vem ganhando a admiração dos jovens e ultrapassando gerações. Um perfeito representante dessa musicalidade é o artista Zé Américo do Campo do Brito, que se apresentará no Projeto Freguesia deste domingo, dia 25, a partir das 19h30, na praça Tobias Barreto.

O Projeto Freguesia é uma iniciativa da Prefeitura de Aracaju, gerenciado pela Fundação Municipal do Trabalho (Fundat). O Freguesia prima pela geração de emprego e renda dos artesãos, com a revitalização das feiras de arte, artesanato e comidas típicas das praças Olímpio Campos e Tobias Barreto, oportunizando também apresentações culturais para artistas sergipanos.

Nascido no agreste nordestino, em Caatinga Redonda, no município de Campo do Brito, Zé Américo traz na sua história uma vida simples, mas com muitos sonhos. “Me criei plantando mandioca, macaxeira, milho, fazendo beiju de coco. Mas, sempre quis mais. Crescer, ser alguém, construir a minha vida!”, relembra.

Aos 14 anos, com a venda de alguns animais da fazenda de seu pai, conseguiu comprar uma sanfona. “Fui logo bulinando na sanfona e comecei a tocar em casamento, reisado, acompanhar circo, batizado. Naquela época, cheguei a ganhar 18 mil reis”, revela Zé Américo.

Pensando num futuro melhor, aos 18 anos o artista foi a São Paulo. Chegando lá trabalhou como balconista, cozinheiro e motorista de caminhão, criando uma escolinha de ônibus. “Em 1981, voltei para Sergipe, pois já tinha uma condição melhor, pois sabia fazer várias coisas. Os meus pais já estavam morando em Aracaju”.

Ao chegar em Sergipe comprou um teclado para recomeçar sua vida musical. Em 90, adquiriu um acordeon transformando-se em astro da Barraca do Xaxado, localizada no Mercado Municipal de Aracaju. “Aprendi a tocar sozinho e quando tinha dúvidas tirava com Erivaldo de Carira, um grande amigo e incentivador. No mercado, os amigos chegavam para fazer a festa, partilhando daqueles momentos de alegria”, recorda.

São 14 anos de carreira. O músico faz sucesso em Sergipe, Alagoas e na Bahia. “Já toquei em muitos lugares por esse mundo, mas o que eu mais gostei mesmo foi num evento, do ano passado, no palco Gerson Filho, na praça de Evento dos Mercados de Aracaju. Foi uma grande emoção!”, afirma Américo, referindo-se ao Forró Caju organizado pela prefeitura municipal.

O artista se prepara para o lançamento do seu segundo CD, com três músicas de sua autoria. “As minhas músicas falam da vida agresteira, da minha infância. No primeiro CD foram 14 faixas, uma música minha e as outras de amigos como Erivaldo de Carira, Benício Guimarães, Josa e muitos outros”, explica Zé Américo, destacando que o segundo CD deve ser lançado no final do mês de maio.

Carismático, talentoso e humilde, Zé Américo do Campo do Brito tem uma interação perfeita com o público e a música que toca. “A música é uma coisa muito boa, as palavras se confundem quando penso em música. Grande parte da minha vida é música. Se eu pudesse dormia com o acordeon em cima de mim. Acredito que cada instrumento tem um espírito, que se dá bem com o tocador e eu me dou muito bem com o meu acordeon”, revela.

Para o Projeto Freguesia, o artista está preparando um show surpreendente. “Quando estou no palco, é como se no mundo não existisse nada de ruim, somente eu e a música. Vou tentar passar exatamente para as pessoas, somente as coisas boas”, declara.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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