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A noite desta terça-feira, 8, foi de festa para o audiovisual sergipano com o lançamento do Terceiro episódio do curta ‘As Aventuras de Seu Euclides – Lambe-sujos e Caboclinhos’. O evento, que ocorreu no Teatro Atheneu e contou com a participação de autoridades públicas, mestres da cultura popular e inúmeros realizadores do audiovisual sergipano, faz parte da pré-programação do Sercine – Festival Sergipe de Audiovisual.

O secretário adjunto de Cultura, Marcelo Rangel, esteve presente representando a pasta, e se mostrou muito entusiasmado com a continuidade deste trabalho tão bonito que é concretizado pelo realizador Marcelo Roque. “Esta é uma noite especial, pois é mais um passo significativo do audiovisual sergipano. Fruto de um trabalho que tem sido realizado não só pela Secretaria de Cultura, mas por todos os realizadores que fazem a área em Sergipe”, afirmou o secretário durante seu discurso.

Rangel destacou ainda que o curta é um trabalho muito importante de Marcelo Roque, que conta através de um contexto lúdico, histórias dos folclore e da cultura popular sergipana. “Conheço o Marcelo e sei que o trabalho dele é sério, e muito compromissado com a cultura sergipana. Além disso, ele prepara a equipe que trabalha com ele e isso é muito relevante, afinal, mais pessoas adquirem conhecimento nessa área e propagam ainda mais nossos valores culturais”, completou.

Para o produtor executivo do Sercine, Baruch Blumberg, a oportunidade de lançar o curta durante a pré-programação do festival foi uma forma de engrandecer ainda mais o evento. “O festival acontece em julho, mas decidimos realizar uma programação prévia com ações como estas, com lançamentos de filmes, debates e oficinas, tudo para engrandecer ainda mais o audiovisual sergipano. Acredito que isso está sendo muito positivo, afinal, estamos com casa lotada para ver uma produção sergipana”, observou.
Além da exibição do curta, houve ainda a mostra Hip Hop, em parceria com os organizadores da Semana do Hip Hop, com exibição de filmes e curtas sobre o tema, apresentações de break e suas variações (pop, lock, street), além de exposições e a presença de diretores dos vídeos.

O curta

Marcelo Roque já é um velho conhecido do público sergipano com os curtas que contam as Aventuras do Seu Euclides. Em 2007 ele lançou o primeiro episódio dessas histórias com “As Aventuras de Seu Euclides – Parafusos” e em 2008 foi a vez de “As Aventuras de Seu Euclides -Chegança”. A partir de então Marcelo passou a ser reconhecido e ganhar prêmios com as suas histórias, tornando-se um marco na produção audiovisual sergipana.

“A idéia para este trabalho surgia da vontade de união do teatro de bonecos com a cultura popular, tudo, na tela do cinema. Então começamos a escolher temas locais, para servir também de forma educativa e disseminadora da cultura”, lembrou o Marcelo Roque.

Nesta terceira edição, o curta retrata a saga dos lambe-sujos e caboclinhos, uma história marcante da cultura popular sergipana e que fala sobre as perseguições e batalhas travadas entre negros escravos e índios domesticados pelos senhores de engenhos no período do Brasil colonial.

O folclorista Zé Rolinha, mestre da cultura popular e rei do lambe-sujo, esteve no lançamento do curta e se mostrou entusiasmado em ver a história que ele retrata sendo contada de forma tão contagiante. “É muito bom ver nossa cultura sendo contada assim. Todos precisam conhecer as riquezas que existem no nosso estado”, frisou.

Sobre o Sercine

Com sua primeira edição realizada em 2011, o Festival Sergipe de Audiovisual – Sercine tem como principal proposta estimular as produções audiovisuais nordestinas e universitárias, disseminando a identidade cultural e valorizando a experimentação de novas linguagens para a sétima arte pelos quatro cantos do país, além de divulgar a produção independente.

Surgiu da necessidade de estimular a produção audiovisual em Sergipe e possibilitar o acesso do público às produções audiovisuais de diversos gêneros do país. Em sua segunda edição, o Sercine conta com uma programação variada, incluindo mostras competitivas, mostras de acessibilidade, exposição do artista visual Fábio Sampaio, oficinas e mesas de debate, atividades que permitem aos participantes entrarem em contato com o universo audiovisual e com as produções nacionais de muita ou pouca repercussão.

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