Terceira plenária temática do OP discute a geração de emprego e renda
A plenária foi produtiva. Os representantes das entidades públicas apresentaram programas que vêm sendo executados na geração de emprego. A Fundat, por exemplo, mostrou que desenvolve projetos como Freguesia, Cooperar Cidadão, Moradia Cidadã, entre outros. Todos eles têm como objetivo a geração de emprego e renda e a diminuição da desigualdade social.
“Recebemos a incumbência do Governo Federal de promover o desenvolvimento e o crescimento econômico do país em 2004, investindo em programas de geração de emprego e renda”, salientou o representante da Caixa Econômica Federal, Antônio Trindade. Já o Banco do Nordeste teve como destaque o lançamento do programa “Cresce Nordeste”, ocorrido este mês. Um investimento na ordem de R$ 3 bilhões para desenvolver a região através do financiamento de pequenas e médias empresas.
Completando as participações, a DRT tem a responsabilidade delegada pelo Governo Federal de incentivar a criação de associações e cooperativas para gerar emprego dentro da própria comunidade. Ao final das apresentações a plenária foi dividida em seis grupos de discussões que chegaram às cinco demandas prioritárias para a criação de emprego sustentável na comunidade.
As demandas
1- Incentivar a formação de cooperativas nas comunidades mais carentes, em parceria com a prefeitura, para dar condições de venda e transporte dos produtos para fora do Estado, facilitando e beneficiando o contato mútuo de cooperativas;
2- Garantir a inserção dos melhores alunos que forem capacitados no mercado de trabalho emitindo obrigatoriamente certificados em todos os cursos;
3- Fazer levantamento das potencialidades e necessidades de cada bairro para desenvolver projetos que visem geração de emprego e renda na comunidade;
4- Criação de uma usina de reciclagem de lixo em parceria com os governos Federal, Estadual, Municipal e empresas particulares;
5- Uso de mão de obra local em construções do poder público nos bairros e criar programas de apoio e inclusão no mercado de trabalho de portadores do vírus HIV.
Portadores de Necessidades Especiais
Além das demandas principais, outras cinco foram escolhidas à parte, atendendo as reivindicações da Associação dos Pais e Amigos dos Deficientes Auditivos (Apada), que são específicas a sua deficiência e dificilmente passariam no consenso geral. O secretário Anderson Farias acatou as cinco propostas que serão encaminhadas aos órgãos responsáveis e deverão entrar no plano de investimento da capital. São elas:
1- Cursos profissionalizantes para portadores de PNE, tais como padeiro, informática, pintura, artesanato, desenho, turismo, etc;
2 – Parcerias com empresas para abertura de mais postos de trabalho em bancos, prefeitura, escolas públicas, postos de saúde;
3 – Igualdade de direitos de acordo com a legislação vigente (fazer vigorar o que está na legislação);
4 – Criação de cooperativa e ou associação para surdos como meio de gerar emprego e renda própria;
5 – Reconhecimento do “intérprete” como profissional remunerado e sua participação obrigatória em eventos, meios de comunicação e campos de trabalho.
Durante a plenária também foram escolhidos os delegados titulares: Anne Rachel dos Santos, Marli de Oliveira Ribeiro Silva, Michelle Gomes de Oliveira, José Valmir Santos, Antônio Franco de Deus e Cacilda Virgília dos Santos. E os delegados Suplentes: José Emerson dos Santos, Cláudia dos Santos Andrade, Manoel Benedito Martins, Carlos Roberto Teles da Paixão, Nivaldo Severino França e Benedito Pedro dos Santos.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]
- Terceira plenária temática do OP discute a geração de emprego e renda – Fotos: Márcio Garcez