[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]É tempo de “Anunciação”. Alceu Valença volta a Sergipe para o Forró Caju 2002, a maior festa junina do Nordeste promovida pela Prefeitura de Aracaju. No sábado, dia 22, terceira noite de festa, o “Talismã” pernambucano leva ao palco oficial Luiz Gonzaga seu estilo performático de cantar e atuar, além da simpatia mais que conhecida pelo público.
Na noite em que se apresentam também as estrelas da música nordestina Amorosa e Anastácia, Alceu Valença aproxima os dançarinos ao som de seu “Forró Lunar”, último disco, lançado em 2001.
Pernambucano do agreste São Bento do Una, Alceu Paiva Valença nasceu em 1946, no berço de uma família de empresários e políticos que o queriam doutor. Chegou a formar-se em Direito, mas só advogou em causa da música. Cresceu ouvindo Jackson do Pandeiro e Luiz Gonzaga, mestres de sua geração, mas também ouviu Ângela Maria, Cauby Peixoto, os frevos de Capiba e muito, muito rock’n roll.
Chegando ao Rio de Janeiro, na luta pelo sucesso, Alceu fez sua primeira aparição em 1970, no Festival Universitário da TV Tupi, ao lado do conterrâneo e parceiro Geraldo Azevedo. Chegaram ao primeiro disco num pulo: “Alceu Valença & Geraldo Azevedo”, lançado em 1972, quando explodiu o sucesso Talismã.
De pernas de pau, como artista mambembe, Alceu divulgou seus próprios shows durante um tempo. As pernas o levaram ao alto de seus inúmeros discos desde então, entre eles pérolas como “Molhado de Suor” (1974), “Espelho Cristalino” (1977), “Coração Bobo” (1980) e outros épicos que perfazem esses 30 anos de carreira.
Das passagens pelos palcos Alceu Valença se faz lembrar pela comunicação com o público, pelas atuações artísticas no resgate dos ritmos nordestinos. Sempre em “grande encontro” com os ícones de sua geração, ninguém esquece que Zé Ramalho tocou viola em sua primeira formação, e Elba fez seu back’n vocal quando eram todos “meninos lá do norte”.
Persona Grata nos carnavais, Alceu puxa um bloco em Olinda chamado Maluco Beleza, onde mistura todos os ritmos de sua saga: frevo-canção, embolada, xote, baião, coco, xaxado, ciranda, quadrilha e tudo que compõe a riqueza da música nordestina. Antenado, abriu espaço para a nova safra de Nação Zumbi, Mestre Ambrósio e outros.
Para o Forró Caju 2002, Alceu deve trazer muitas surpresas, além das muitas que a prefeitura já tem a mostrar. No mesmo dia, ainda sobem ao palco alternativo Gerson Filho as bandas Xotebaião, Rodriguinhos, Fábio D’Estância e Val Macambira.
Fantasiado ou não, de cangaceiro ou maracatu, Alceu vem. “Já escuto os teus sinais”.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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