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Mais um passo para reforçar a descentralização da assistência à saúde em Sergipe foi dado na última terça-feira, 13. Além das 102 Clínicas de Saúde da Família (CSF) em fase de implantação nos 75 municípios, o Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Saúde (SES), assinou o convênio com o Ministério da Saúde (MS), no qual implanta o programa Telessaúde do Brasil em Sergipe.

A assinatura do convênio, de mais de R$ 1 milhão, foi realizada na sede do Núcleo do Ministério da Saúde em Sergipe, na capital. O documento, que ainda terá a assinatura do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, foi assinado pelo gestor estadual de Saúde, Antônio Carlos Guimarães, pela chefe da Divisão de Convênios e Gestão do Núcleo do Ministério da Saúde no Estado, Joélia Silva Santos, pela diretora geral da Fundação Estadual de Saúde (Funesa), Cláudia Menezes, e pela diretora operacional da Funesa, Raquel Sampaio.

Telessaúde Brasil

O programa, que será operacionalizado pela Funesa e conta com a parceria com da Universidade Federal de Sergipe (UFS), tem como objetivo qualificar as equipes do Programa Saúde da Família (PSF) para produzir melhoria na qualidade do cuidado prestado à comunidade.

Com sede na Funesa e pontos de internet equipados com computadores espalhados por todo Estado, médicos pediatras, ginecologistas e obstetras, enfermeiros e odontólogos farão teleconsultas para dar suporte aos profissionais do PSF. “O telessaúde significa a oportunidade do médico, profissional de uma equipe do PSF, buscar uma troca de informações e ideias como se fosse uma segunda opinião junto ao profissional mais especializado. Os teleconsultores ajudarão os profissionais do PSF diante de uma dúvida sobre o tipo de exame, pedir ou fazer uma interpretação mais adequada dele, ou algum questionamento a respeito de algum medicamento que possa ser ajustado enquanto dose ou uma proposta terapêutica diferenciada para um paciente, dentre muitas outras”, explicou Antonio Carlos Guimarães.

Com a implantação do programa Telessaúde Brasil será possível atender muitas demandas especializadas de saúde, resolvidas no território onde o paciente está sendo consultado, evitando deslocamentos desnecessários para ambulatórios especializados para a solução de casos, muitas vezes, pouco complexos.

“O programa vai permitir a formação de uma rede integrada para acompanhar os problemas de saúde das diferentes regiões, através da atenção primária. Também diminuirá o custo de saúde por meio da redução de deslocamentos desnecessários, e pelo aumento das atividades de prevenção de doenças e promoção da saúde, com redução da sensação de isolamento dos profissionais do PSF, favorecendo na fixação dos médicos e demais profissionais de saúde nas áreas remotas”, afirmou Joélia Silva Santos, chefe da Divisão de Convênios e Gestão do Núcleo do Ministério da Saúde em Sergipe.  
 
Educação Permanente

O secretário de Estado da Saúde ainda reforçou que o Telessaúde Brasil é um programa de educação permanente dos profissionais de saúde da Atenção Básica, dos municípios, durante horário de trabalho. “No momento em que um profissional passa por uma experiência como essa e faz uma consulta com os teleconsultores, ele passa um processo de aprendizagem. No momento em que passar por uma situação semelhante junto aos pacientes, ele já saberá como proceder e não precisará se valer do Telessaúde”, acrescentou.

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