Tecnologia desenvolvida em Sergipe é finalista do prêmio Banco do Brasil
O Instituto de Pesquisas em Tecnologia e Inovação (IPTI) foi anunciado como um dos 30 finalistas do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social 2013. Qualificada como Organização Social pelo Governo de Sergipe e tendo como missão operar a inovação tecnológica no Estado, o Instituto disputa o prêmio com a Tecnologia Social Hb, de combate à anemia ferropriva nas escolas, na categoria “Instituições de Ensino, Pesquisa e Universidades”. Nesta sétima edição do certame foram inscritas 1.011 Tecnologias Sociais sendo que 192 foram certificadas. O IPTI é uma instituição parceira da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec).
A Anemia Ferropriva é a carência nutricional de maior prevalência em todo o mundo. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), ela atinge 25% da população mundial, sendo as crianças e as gestantes os grupos mais vulneráveis. Trabalhos recentes apontam um percentual entre 20 e 50% de alunos matriculados na rede pública de ensino brasileira com quadro de anemia, o que torna este um quadro alarmante, uma vez que este problema de saúde pública está diretamente associado ao baixo desempenho motor e mental em crianças.
De acordo com Saulo Barretto, responsável pela área de Relacionamento Institucional e Novos Negócios do IPTI, a Tecnologia Social Hb foi produzida por uma equipe de pesquisa e desenvolvimento, composta por pesquisadores do IPTI e por profissionais da Secretaria de Saúde e da Secretaria de Educação de Santa Luzia do Itanhy, município sede do instituto. “A tecnologia foi desenvolvida para permitir o diagnóstico, tratamento e controle da anemia ferropriva nas escolas, de forma sustentável, permitindo criar um programa de combate à anemia que associa baixo custo e processo simplificado de gestão e monitoramento”, observou.
O secretário da Sedetec, Saumíneo Nascimento, ressalta que é auspicioso para o Estado de Sergipe ter um projeto de tecnologia social como finalista deste prêmio do Banco do Brasil. “Este resultado revela os avanços que as instituições têm conseguido na melhoria da qualidade de vida das pessoas mais carentes”, comenta.
Prêmio
O Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social acontece a cada dois anos e as inscrições são abertas a instituições legalmente constituídas no Brasil, de direito público ou privado, sem finalidades lucrativas. Desde 2001, por meio do Prêmio, a Fundação BB identificou, premiou e certificou como tecnologia social diversas iniciativas que hoje compõem o Banco de Tecnologias Social, uma base de dados online com mais de 500 tecnologias sociais disponíveis para consulta.
Entre as 192 tecnologias certificadas, o Sudeste foi a região que teve o maior número de projetos reconhecidos (74), seguida do Nordeste (38) e do Sul (30). O Norte teve 27 tecnologias sociais certificadas e o Centro-oeste, 23. O Prêmio é realizado em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, a Petrobras, a KPMG Auditores Independentes, além da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
As finalistas concorrem a prêmios nos valores de R$ 80 mil, R$ 50 mil e R$ 30 mil, para o primeiro, segundo e terceiro colocados, respectivamente. A próxima fase é a de julgamento, quando as 30 tecnologias sociais finalistas serão analisadas segundo critérios de inovação, interação com a comunidade, poder de transformação social e potencial de reaplicabilidade. Haverá pontuações para cada critério e a tecnologia com maior pontuação média, em cada categoria, será declarada vencedora. O resultado final será anunciado no dia 19 de novembro, durante evento em Brasília, com todos os 30 finalistas.
[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]- Tecnologia desenvolvida em Sergipe é finalista do prêmio Banco do Brasil – O secretário da Sedetec
- Saumíneo Nascimento / Fotos: Ascom/Sedetec