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O monitoramento por câmeras e a comunicação via rádio estão potencializando os trabalhos preventivos da Secretaria da Segurança Pública (SSP) no Forró Caju 2007. Através de uma central instalada no Mercado Thales Ferraz, policiais militares passam informações para as 15 patrulhas distribuídas na área interna do evento e para as dez equipes que fazem o policiamento periférico da festa com carros, motos e cavalos.

Segundo o major Hilário Santana Silva, comandante do policiamento do Forró Caju na quarta-feira, 20, os equipamentos acabam multiplicando o número de policiais na festa, na medida em que a vigilância eletrônica amplia a visão que a PM tem e torna a transmissão de informações mais rápida, precisa e segura. "É como se cada policial pudesse cobrir uma área de três a quatro vezes maior do que a que ele cobriria normalmente".

Hilário explica que 14 câmeras estão posicionadas a cerca de cinco metros de altura do solo e permitem uma visualização num raio de até 200 metros. "Quando percebemos algum problema ou mesmo um começo de tumulto, acionamos a patrulha mais próxima e passamos a localização exata da ocorrência. Mesmo nos dias de maior público, os soldados não levam mais de um minuto para chegar ao ponto indicado".

Ainda de acordo com o major Hilário, além de inibir a ação de infratores, o sistema permite uma identificação mais contundente de eventuais suspeitos de atos ilícitos. "Tudo é gravado, do início ao fim dos shows. Temos como dirimir qualquer dúvida até mesmo sobre a autoria de possíveis crimes. Felizmente, até o momento, só foram registrados pequenos furtos e desentendimentos", disse.

Outra atenção da Polícia Militar é quanto à qualidade do serviço. Hilário diz que a corporação se preocupa em garantir um posicionamento profissional e um tratamento cordial aos sergipanos e turistas. "Daqui também podemos acompanhar o atendimento dos policiais militares à população, que deve ser sempre o melhor possível", explicou o oficial, que também é subcomandante do 1º Batalhão de Policiamento Comunitário.

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